TEREZA DOURADA (miniconto)


Garota dourada...lembrou de uma música do início da década de oitenta, não foi?

Quem dera...

Dourada ela estava, folheada à ouro quente, quase de pé como uma estátua, morta com um brilho indecente sobre seus restos desfigurados. Montado num cavalo da raça Mangalarga Marchador, defronte a sua enorme loja, o lapidador/joalheiro Esperidião Torres gargalhava com lágrimas nos olhos, de quando em vez, alisando a testa, talvez para conferir se a galhada posta por Tereza, ainda estava lá.
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 19/04/2019
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