A Assombração da Escola

Escola Varal do Saber. Município de Xapuri. Estado do Acre. Neste pequeno município da floresta Amazônica, de apenas 20 mil habitantes, acontece de tudo. O mistério ronda no ar, em cada canto deste lugar. Mirela é estudante da escola Varal do Saber. Ela e a sua colega, Maria, adoram o sobrenatural, só que tem alguns colegas delas que não acreditam nesse assunto. Pedro é um desses colegas que não acreditam. Certa feita, foram fazer um trabalho na biblioteca da escola. Ficaram estudando sobre as lendas do estado do Acre para poderem apresentar na semana seguinte. O grupo que foi a biblioteca, era formado por Milena, Maria, Pedro e Ananias. Pedro vai buscar um lanche para eles, quando demora a retornar. Preocupados, eles vão atrás de Pedro e não o encontram em parte alguma dentro do colégio, até que um deles, decide ir do lado de fora da escola, no parquinho. Foi quando viram Pedro com um olhar esbugalhado apontando para um canto. Ananias sem entender, foi para perto de Pedro e olhou para o local que ele apontava. Ananias levou o maior susto quando viu uma assombração. Era uma assombração terrivelmente assustadora. Ananias puxou Pedro pra dentro da escola e foram direto pra biblioteca. Pedro contou tudo que viu e escutou a assombração dizer: Vocês todos vão morrer. Nem Milena, nem Maria e nem Pedro e Ananias, souberam dizer o porque da assombração querer a morte deles. Eles não fizeram mal algum a ninguém. Mentira. Certa vez Pedro mexeu num túmulo do cemitério municipal, ele tirou as flores que estavam sobre o túmulo e pichou o túmulo. Agora ele entendia. A assombração veio acertar as contas. E queria levar os seus amigos também. Pedro tomou coragem e contou tudo aos seus colegas. Eles então resolveram ir até o túmulo pichado e conversar com a assombração. Foram lá pela manhã do dia seguinte. Pedro prometeu que ia ajeitar o túmulo. Ia pintar novamente o túmulo e colocar novas flores. Os outros colegas ajudaram Pedro nessa tarefa. Depois que todos arrumaram o túmulo, nunca mais a aparição apareceu.

Poeta Dom Casmurro
Enviado por Poeta Dom Casmurro em 20/03/2020
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