O SÁDICO

Sinto nas estranhas a louca fome

Da tortura invadindo este consciente,

Sou um assassino sem um nome,

Diagnosticado como o simples doente

Seguindo-a em seus calmos passos,

Eu suportei a vontade de matar,

Deslocando destes ombros os braços

Para esse impulso senão saciar

Minha tortura era apenas uma extensão

Desta perturbação assim latente,

De um homicida frio e sem a compaixão

Aliviando a doença da sua mente!

Cortei aos dedos as suas extremidades

Pendurei-a pelo couro cabeludo,

Em seu rosto todas estas deformidades,

Eram vistas no seu corpo desnudo

Enfiando as agulhas pelas suas virilhas

Ela gritava em histerismo doentio,

As inflamações na pele como as ervilhas,

Devoravam o seu espírito arredio

Perfurei suas pernas com a furadeira

Fixei seus braços pelas mordaças,

Afogando-a em uma quente banheira,

Ela apodreceu entre tantas traças

rodrigokurita
Enviado por rodrigokurita em 18/07/2020
Código do texto: T7009313
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