QUANDO MATEI DEUS: O DIÁRIO DE PACO

O DIÁRIO DE PACO

"Passei belo abismo do infortúnio sem querer, Ledo engano;

Os anos passaram e vi que ainda me faltava muita experiência;

Aprendizado. Não sabia da causa e do efeito que afogava-me;

N'água que movia-se em terra em transe, naufraguei. miúça;

E sob um sol quente, esmiuçando, migalhas de palavras vãs;

Nas quais foram matando-me em Deus, um coro em nós, acabou!

Lectio divino em mim um doxo de canto num recanto mudo, aparente..."

"Ó céus, clamei de dor minhas virtudes sangrentas;

Quando busquei não me senti vivido para convosco;

Centelha calada em silêncio num tempo de morte, renascimento.

Pude matar meu sentimentos em clamor, fim de linha, adeus..."

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 05/03/2020
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