Assassino

O homem era loiro, 1,80 m. ,instruído, de nível social estável ,vinte e poucos anos.

Tinha uma tentação: as morenas ; mulheres maduras , bem estruturadas e carentes . Sempre que via uma pele cor de jambo ... dentro dele explodia – ainda dentro – um desejo alucinante, quase a estourar-lhe os miolos. Sofria horrivelmente.

Até que certo dia , não conseguiu mais se controlar. Comprou um casebre num local afastado e... Sua primeira vítima tinha 28 anos. Caminhava displicentemente por uma rua deserta, usava short e uma blusinha de seda.

Ele parou do lado dela, abriu a porta do carro e, num segundo, ela estava imobilizada no interior do mesmo. Saiu em disparada para o abrigo. Pegou-a nos braços e a transportou par o interior do casebre. Ela não gritou e, mesmo se o fizesse, ninguém ouviria. Nos olhos dela morava um terror indizível.

Ele a despiu violentamente ! Aos seus olhos saltaram os seios mais lindos que jamais vira mas, ele não degustou aquela beleza;tirou a roupa nervosamente, seus músculos latejavam, todo ele latejava. Então ela gritou. Por um momento ele se assustou, mas só por um momento. Projetou-se sobre aquele corpinho animalescamente!...Ela não agüentou a dor.

Passado algum tempo ele se vestiu e saiu do casebre. Contornou-o Procurou um lugar mais afastado da parte de trás da casa. Achou adequado um que tinha uma inclinação e algumas árvores. Buscou as ferramentas e cavou. Depois buscou o corpo, jogou-o no buraco e o cobriu com terra. Lavou-se na água de um córrego que corria ali perto, trocou de roupa e dirigiu-se para sua casa.

Teve algumas pontas de remorso... Passados três dias, resolveu sair de casa. Agora sentia necessidade.

Avistou sua nova vítima... desta vez foi mais meticuloso,sondou o ambiente, parou o carro perto dela e pediu informações. Quatro punhais o espetaram ao mesmo tempo: aqueles olhos verdes e os seios sem proteção. Puxou-a para dentro do carro, imobilizou-a e saiu numa velocidade aceitável.

Deitou-a na cama, nua. Tocou aqueles dois punhais. Suas mãos tremeram, todo seu corpo tremeu. Ela fechou os olhos, e deles escorreram duas contas... Despiu-se e projetou-se sobre ela... Ela urrou de dor! Sangrou, desmaiou. Ele lambeu o sangue, depois tirou uma faca afiadíssima de debaixo do colchão... cortou os bicos dos seios dela e engoliu, em seguida, cravou-lhe a faca no coração e

repetiu a operação do enterro.

Os jornais começaram a noticiar as desaparecidas - Duas, cinco, dez... todas morenas .

Era noite. Ele dirigia pelas ruas da cidade. Então, viu pelo retrovisor a mulher mais linda e sexy que jamais vira! Quem seria? – Aquela mulher perdera tudo que mais amava neste mundo: sua filha. – Tão morena quanto ela, mas não tão sexy, tão linda, mas não tão determinada. Ela resolvera, como última coisa a fazer na vida, descobrir o “homem loiro de opala preto” e o que fizera com sua filha. Segundo ela, a polícia ficava de braços cruzados “enquanto nossas filhas...”. Após investigar sobre as características de todas as mulheres desaparecidas e as regiões onde foram vistas pela última vez, preparou-se. Todas as noites ela saía, escolhia uma das regiões de probabilidades e ficava. Teve sorte no sexto dia.

Um carro parou do seu lado, um homem loiro, alto e simpático fez algumas perguntas e a convidou para dar uma volta. Aceitou. Entrou no opala preto, ele dirigiu-se para o casebre. Ela sorria, fazia caras e bocas às perguntas que ele lhe fazia.

Agora ela tinha certeza, ele era o homem. O que teria feito com sua filha?... Bem. Chegaram ao casebre, fizeram sexo... conversaram... ela usou de toda sua astúcia de mulher para não cair em contradição... dormiram. No dia seguinte, ao abrir os olhos, o encontrou com uma faca na mão... Ela o olhou nos olhos e viu que havia um certo temor. Então se agarrou a ele. Jurou que o amava, que o amaria cada vez mais, que poderiam ficar ali e, fazer sexo de várias formas e artes, e que superariam todas as formas e criariam formas novas, e as superariam e criariam outras e outras! Ele largou a arma. Ela usou as suas, descobrindo seu corpo nu, nos olhos colocou um desejo expressivo e o amou. De diversas formas e maneiras. Ele desmaiou. Ela pegou a faca... Em seus olhos transparecia agora todo seu ódio!

De um golpe. Por debaixo dos testículos. Saiu correndo! Ele berrava e sangrava feito porco! Morreu chafurdando na lama do seu sangue.

Ela correra pelo lado de trás da casa... viu os urubus, sentiu o mal cheiro... vomitou.

Voltou para casa, deu um telefonema anônimo para a polícia...

No dia seguinte, encontraram-na ; havia suicidado com um tiro na cabeça.

POETADADOR
Enviado por POETADADOR em 16/02/2007
Reeditado em 05/07/2010
Código do texto: T383878