INDISCRETA JANELA PARA O CRIME.
 
Celine acabou de chegar da academia, retirou os calçados dos pés e levou para a varanda do fundo, como de costume colocou ali do lado das folhagens que enfeitavam essa sacada que de uns cem metros de distância  podia  localizar o apartamento de Celine lá no 9º andar.
Lógico que ela não tinha nenhum cheiro de suor nas meias e tênis  de praticar caminhada e exercícios.
Já mais deixaria que esses desleixos fosse acumular nesse dia à dia, nem combinaria uma mulher de um corpo tão belo sofrer essas atitudes anti-higiênico. 
Sentou-se na cadeira que havia por ali, retirou os agasalhos, blusa e tudo mais, logo estavam nua em seus ambientes muitos particular, não tinha nada a se cuidar, não havia ângulos de visão que focasse aquele local onde ela estava, somente uma construção ali do lado que já alcançava a mesma altura do apartamento de Celina que situava no 9º andar, confiava que nesse dia não era dia de trabalho para aqueles peões, mas nem tudo se confirmava, existias uns três ou quatros pedreiros que se alojavam neste mesmo local de trabalho, percebendo a presença de Celine em sua casa foram logo bisbilhotar, admirar a bela mulher que ali inocentemente se mostrava para aqueles olhos desejosos, Celine não sabia que estava sendo observada.
Em um banheiro nessa área de serviço,  tomou uma chuveirada, já havia tomado um belo banho na academia, mas como existe uma distância da academia até sua casa acabou por se molhar mais um pouco de suor, essa caminhada ela fazia por gosto, poderia ir e voltar com seu próprio veículo, mas o espírito esportivo falava mais alto.
 Nesse momento saiu do chuveiro se enxugou ali mesmo, a toalha passeava por aquele corpo lindo de meio que loira, meio que morena de pele cor de mel, por aí se vê a grande doçura que ela demostrava a cada face dessa maravilhosa massa corpórea.
Os pedreiros se matavam com suas próprias armas olhando por de trás das tábuas dos andaimes, não era todos os dias que eles tinham em suas frentes tamanha lindeza de mulher, eles já estavam acostumados, sabiam a hora no momento certo desse espetáculo gratuito, coisa de peão de obra.
Logo acaba o espetáculo dos olhares às espreitas, Celine se veste, mas ainda fica retratada a imagem de erotização.
Nesse dado momento Celine atende um chamado da portaria do prédio:
 
- alô... Qual é o nome dele?
- Jhoi... Disse que quer subir, quer ir aí, posso mandar?
- pode sim, ele é meu namorado, mande logo eu quero falar com ele.
- ele é seu namorado, senhora Celine? Você com essa figura? Perguntando com dúvida, o rapaz da portaria admirando Celine namorar com um persona assim meio que afeminado.
- mas namorado seu? Esse moço é gay, eu o conheço você me desculpe é que eu tenho que ter o controle de quem passa por aqui, sabe como é né, as vezes pode passar alguém disfarçado e observar os costumes dos moradores, quando ele disse que é seu namorado fiquei meio surpreso, desculpe aí senhora Celine.
- cuide de seu serviço rapaz, não se meta com a vida dos condôminos, eu não tenho satisfações a dar a qualquer que for serviçal de quinta categoria, libera o rapaz logo e deixe de ser fofoqueiro, caso insista com esses fuxicos eu mando te demitir  amanhã bem cedo.
- desculpe aí senhora Celine, não precisa ser assim tão furiosa, não se fala mais nisso.
- acho bom, se não oh...
 
O rapaz sobe, chega ao 9º dirige-se até o 41 nem toca a campainha, já vai entrando porta à dentro estava só encostada, vai logo até a área de serviço, mas Celine não estava mais lá, tinha ido para o quarto, enquanto os pedreiros observavam o que acontecia naquela varanda, logico que esses peões de obra não vão ficar aí olhando para esse cara flozô, mas algo despertou muita curiosidade, aqueles homens simples trabalhadores de construções civis perceberam quando o tal persona retirou da cintura uma arma de fogo e colocou escondido nas folhagens plantadas ali no vaso. Certeza que o suposto marginal estava mal intencionado poderia ser um assaltante talvez nesse momento que o prédio estava quase vazio neste fim de semana.
Para os rapazes que observava a mulher naqueles trajes íntimos sem que ela percebesse, agora o alvo é outro, mudou o visionário e por entre o guincho de levar materiais de obra, caçambas, andaimes e paredes por construir, nesse momento assiste outra cena, até talvez possa ser de crime, assassinato, roubo ou outro mais delitos. Quando a moça voltou do quarto para a área de serviço trazendo algumas roupas para lavar, os peões perceberam quando Jhoi se escondeu de trás de um pilar de concreto que sustentava a laje deste apartamento de Celine,  meio que escondido, pegou a arma novamente colocando na cintura, enquanto Celine estava de costa concentrada na máquina de lavar roupas,  Jhoi passou por trás sem que ela percebesse e entrou pela porta da cozinha indo direto para o quarto desse apartamento, Jhoi percebeu que Celine estava muito ocupada com as roupas lavando na máquina, mas mesmo assim os pedreiros localizaram quando o suposto marginal estava no dormitório revirando as coisas de Celine, essa janela estava de par para a construção, Celine havia deixada aberta para que o sol penetre por essa janela já que a obra estava parada e não soltava poeira, enquanto os rapazes percebem que o suposto namorado de Celine faz o limpa roubando joias dinheiros, cédulas em dólar e  celulares, a distância dos olhares dos pedreiros e a cena do roubo era mínima, dava para enxergar tudo perfeitamente, o porteiro tinha razão, Dhoi apesar de demostrar aparência pacífica, ali naquela personagem existira instinto de criminoso, infelizmente Celine acreditou no rapaz e se entregou em amores apesar de Celine ter conhecido a tão pouco tempo, mas abriu as portas para ele que se dizia namorado, Não tinha conhecimento disso. Os peões da obra do lado tentava avisar a moça gesticulando, assoviando, mostrando com o dedo do que estava ocorrendo, mas ela pensava que fosse assédio e não dava atenção para que os pedreiros que a alertava de que estava acontecendo.
Um dos pedreiros sacou o celular e discou para a polícia, passou as coordenadas do endereço aí ficou confirmado, a polícia já estava a caminho. Dhoi não satisfeito com tudo que havia roubado  saiu do quarto dirigiu-se até para o local que estava Celine e a abordou com uma arma, encostou o cano do revolve nas costas da mulher e disse em vós alta, não se mova, isso é um assalto, quero seu cartão de crédito que vamos dar uma passeado pelos bancos, quero retirar tudo que você tem, Celine quero que preste atenção para que eu vou lhe falar, me leve aos caixas dos bancos, esse é um sequestro relâmpago. A moça em desespero começou a gritar fazendo muito barulho. Ele fala alto com Celine pedindo para que ela fique quieta. - Esqueça essa de namorado, agora você é minha vítima, ela tentou reagir tentando derruba-lo, mas ele com o dedo no gatilho de sua arma disparando um tiro causando um ferimento nas próximas do busto. Os dois relutaram no chão da varanda, em quanto a polícia não chega, dois dos pedreiros que assisti a cena do crime, resolve ir até lá antes que aconteça uma morte. Como estava ali bem próximo do endereço, os dois homens chegaram a tempo, passou por dentro do apartamento de Celine e logo teve o acesso à área de serviço onde acontecia o embate e logo foi entrando em ação, saltou sobre o assaltante, segurou-lhe o braço do meliante, tomando lhe a arma enquanto imobilizava no chão, o outro peão de obra tentou acalmar a moça enquanto seu amigo segurava o marginal aguardando a polícia que logo chega e finaliza tudo, policiais algema o rapaz e encaminha o mesmo a delegacia para os procedimentos devidos.
Ainda bem que tudo terminou bem, o projétil atingiu de raspão, nada a se preocupar, alguns curativos e logo tá curado. Os rapazes chegaram ao exato momento que estava para acontecer um assassinato, o rapaz em luta com a moça poderia mata-la a qualquer momento, mas foram salvos pelos pedreiros que no momento assistia tudo, eles foram agradecido e até por gratidão foram convidados a almoçar no próximo domingo, convite aceito.
Enquanto isso a obra continua, Celine ainda continua com sua nudez em momentos despreocupados, com a certeza que ninguém está percebendo, mas os olhos dos pedreiros ainda continuam atravessando divisas e até entrando na intimidade do quarto de Celine.
De repente o telefone da portaria chama Celine e diz que alguém pede para subir.
- quem é dessa vez? (Perguntou Celine com ar de preocupação)
- Dona Celine, desta vez eu confio. (O porteiro disse com propriedade.)
- Quem é então?
- é o engenheiro da obra aí do lado. (Respondendo o porteiro.)
- Você pode me dizer o nome dele? Onde ele mora?
- ...Ah é o Severino, ... Sim o nome dele é Severino do nordeste.
Celine disse com ar de graça. - manda subir... kkkk.. Engenheiro da obra... kkkk... Trabalhador de obra....
- Tchau porteiro, não precisa marcar hora de retorno, ele vai ficar por aqui essa noite.
 
Hoje dia 20 de julho de 2018.

Antherporti.      
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Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 20/07/2018
Reeditado em 31/08/2020
Código do texto: T6395595
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