A ÁRVORE DA CASA - parte 1

Agradeço a ALLANA FERNANDES. Sem ela... nem aqui estaria.

Agradeço ao recantista WALLACE AMORIM pelo incentivo dessa repostagem.

Aos recantistas gênios em sua arte CJ OLLIVEIRA, SRTA. PADRÃO, POETATARDIO, JULIANA MONTENEGRO, CAROL GALVÃO, DEO, MENINA DOS RABISCOS, PEDRO C. MENDES, LARISSAOLIVEIRA, BEATRIZ CAROLINESILVA (grupo do zapzap)

Aos mestres HICS, LOBO DO CERRADO, JOTA GARCIA e CECÍLIA DAVILA.

Ao excelente contista e poeta BATISTA ANDRADE.

A NICOLE BEATRIZ por ter sido a primeira a ler os textos em série. Valeu bodinha.

Obrigado ao poeta Jota Garcia pelas correções no meu e-mail. Dei bastante trabalho kkkkk

AO POETA FRANCISCO DE ASSIS GÓIS, quem eu me tornei amigo e admiro so sabedoria em casa texto que escreve. Não tenho palavras para lhe agradecer por toda a paciencia e dedicação que tens comigo e meus rabiscos.

Para Vila Godói.

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A ÁRVORE DA CASA.

Pedro e seus pais estavam de viagem. Ele, uma criança de 11 anos, que gostava muito de ler, pra onde ia levava uma pequena mochila com livros. Seus pais, bem sucedidos, que lhe davam praticamente tudo, marcaram de passar o ano novo no Canadá.

Chegaram num hotel luxuoso onde se hospedaram. Ficaram lá por pelo menos duas semanas onde desfrutaram do bom e do melhor que o dinheiro proporcionava.

No retorno da viagem, durante o trajeto, o pai de Pedro, homem sério e de voz grave, ligou o rádio baixinho para não acordar seu filho que dormia.

No rádio, passava o jornal, alertando os moradores do bairro onde residiam que deveriam tomar cuidados, pois uma série de assassinatos brutais estava ocorrendo. A polícia suspeitava de um serial killer cujo codinome era O POETA DA MORTE, que após matar suas vítimas, arrancava-lhes a cabeça e escrevia na parede um poema de um autor diverso. O pai de Pedro, sabedor do perigo, disse a sua esposa:

- Você ouviu? Era só o que nos faltava...

- Amor, isso não seria boato? Lembre que algumas rádios costumam fazer muito sensacionalismo. – dizia a mulher.

- Meu bem, foi de uma rádio confiável. A mais coerente com a realidade dos fatos. Precisamos reforçar nossa segurança e cuidar do nosso filho.

- Mas sempre deixamos nosso filho com Deise. Ela tem cuidado muito bem dele. Além do mais, Deus é quem guarda nosso filho.

Deise era a melhor amiga da mãe de Pedrinho e ficava com ele sempre que seus pais saíam.

- Deus por acaso guardou essas pessoas que morreram pelas mãos desse... monstro? – falava num tom indignado o marido.

- Amor... Se acalme que tudo ficará bem. Lembre-se que os nossos negócios precisam ser geridos de maneira correta. Não estamos na vida boa que estamos por acaso.

- Eu estou tentando evitar pensar no trabalho e você ainda me lembra dele?

- Ué? Senhor executivo sênior. Está achando que só porque seu corpo teve férias físicas sua cabeça pode descansar? - Disse sorrindo a esposa enquanto tocava o ombro do marido.

- Agora não, amor? Depois falamos sobre isso. Estou preocupado com essa notícia.

- Pode deixar. Aliás, o nosso bebê vai pra cama cedo. E eu tenho uma surpresinha pra você hoje... – falou deslizando sua mão na parte da frente da camisa dele.

- Opaaa... Isso já acalmou meu dia.

....

À noite Pedrinho já estava em sua cama quando acordou de madrugada com uma estranha sensação. Então se levantou e dirigiu-se para a cozinha como se tivesse esquecido algo lá. Após descer as escadas, viu que seus livros estavam espalhados pela casa. Começou a ajuntar um por um. Bebeu um copo d’água e voltou pra cama com uma pilha de livros nos magros braços. Tentou dormir novamente.

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Sem conseguir dormir direito, se levantou e foi até o quarto dos seus pais, no escuro, pra saber se eles já estavam dormindo ou se tinham achado mais algum livro espalhado. Ao chegar Pedro vê gotas de sangue perto da porta. Seu coração bate forte, já que nunca viu isso na portado quarto dos seus pais. A porta estava entreaberta. Quando Pedro abriu a porta, a cena que ele viu lhe assustou sobremaneira...

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Ele acordou suado! “Teria sido um sonho?” falou. Olhou para um lado... para o outro... tudo silencio. Agarrado com seus livros, pensou nas férias com seus pais e voltou a dormir.

Continua...

Leandro Severo da Silva
Enviado por Leandro Severo da Silva em 27/06/2019
Reeditado em 27/06/2019
Código do texto: T6682894
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