A seita Parte I

As ruas seguidas em sombras, sobre a folhagem que esconde a olhar frio da noite, um ultimo trago no cigarro que se apagara, agora só me restam dois quarteirões. Uma neblina fria ronda-me sem perguntar-me aonde vou, sinto o bafo frio que atravessa o pesado casaco e toca minha pele, um silencio ensurdecedor de pensamentos profanos, é, realmente hoje a noite esta mas fria. Os olhares discretos em janelas quase vazias, no velho relógio os ponteiros marcam quase meia-noite e em minha caminhada solitária, observo as vivas criaturas da noite, são vadios e vagabundos que se esquentam em uma pequena fogueira de papel, são mulheres que vedem seus corpos por miseráveis tostões, figuras que como eu caminham na noite solitárias de si próprias, sento-me no banco da praça olha de um lado pro outro a espera dela que logo chega, vestindo um vestido vermelho onde torneia suas curvas bem definidas, com cabelos ondulados jogados nos ombros, e com o andar apresado, mas não vai dar tempo de chegar ao meu lado. Aproveitando-se da escuridão furtiva, que lhe rouba a face um ser ceifa-lhe a vida, e na penumbra da nevoa que o esconde vejo o fino frio de sua navalha leva-la a morte sem dizer uma palavra.

Saboreando sua vitória o ser desaparece deixando-a caída ao chão com lagrimas no olhar, ainda tendo socorrê-la, mas e muito tarde, corro por entre as arvores da praça que perecem morto-vivos a me segurar, mas o ódio que agora cerca meu peito e mas letal do que o frio de sua navalha, meu corpo já se encontra cansado de tantas quadras quando der repente um empurrão em um beco escoro e uma mão em meu pescoço, seguido de um gargalhar ameaçador. Um sujeito sem brilho nos olhos, muito forte me da um aviso, pra não entrar ali e esquecer o q tinha acontecido, era uma região dominada por uma seita suicida, e cheia de seguidores que bebiam o sangue de suas vitimas, arranquei sua mão de meu pescoço com rapidez, pois o medo agora fazia minha espinha ficar mas fria, o doentio ser ria-se sozinho como sobre efeito de uma droga alucinógena, mas não me fez parar, e logo vi o ser negro que atingira aquela jovem, e ceifara sua vida. Novamente começou a caçada no prédio com dizeres infernais eram entoados cantos satânicos e logo se via símbolos desenhados com sangue nas paredes frias e de corredores imensos e portas fechadas, como um pesadelo que nunca acaba. Logo consegui apanha-lo em uma sala de sacrifícios humanos, onde se encontravam duas crianças desnudas e a figura do sarcedote da seita, mas agora era um pouco tarde pra me arrepender de estar ali, saquei do coldre as minhas pistolas automáticas e comecei a interroga, mas quando tirei seu capuz um ser com a boca costurada e de forma bizarra não me dizia mas nada, disparei varias vezes contra ele como se alimenta-se minha vingança estrema, e não me dei conta que estava cercado de seguidores a defender seu sacerdote, estava ficando sem munições e o que me restava era apenas sair daquele lugar imundo e salvar as duas crianças antes do sacrifico, me coloquei na frente deles e descarreguei mas uma de minhas armas abrindo caminho entre eles a força e seguido pelas crianças, chegando ate a rua que começa a clarear com a chegada do amanhecer e não fui mas seguido, agora o que fazer, deste de nosso ultimo encontro não consegui ter paz, e toda noite fico a procura de novas sedes dessa seita maldita e como um carma, um estiguima que carrego a dor de não tela salvado, que só acabara quando acabar com a maldita seita....