A seita (PArte III) - Confuso no apartamento

Fiquei nos Chall’s, ate quase amanhecer e em poucas conversas, entre o um jogo de sinuca e outro, tomei algumas doses, mas algo me fez parar no tempo. Uma figura entrou no salão, vestindo uma túnica preta tive a impressão de já tela visto, mas não conseguia lembrar de onde, aqueles olhos, queriam me dizer algo, aquele andar falando com Charles e porque ele não me avisou? Não fez nenhum sinal, aquilo era estranho o Lui também ficará inerte, quase que imobilizado com aquele olhar, resolvi então conferir o que estava acontecendo, mas tinha algo que não estava entendendo, minha cabeça começava a girar e minha visão meio que embaraçada, me apoiei sobre as cadeiras do bar, mas minhas pernas não obedeciam, como isso podia acontecer não tinha tomado mas do que algumas doses...

Derepente ao abrir os olhos, ainda com a cabeça meio atordoada não consegui entender, nem me lembrar como tinha chegado ate meu pequeno apartamento, Charles estava ao meu lado falando que eu tinha bebido de mas, minha cabeça doía muito, mas não consegui esquecer aqueles olhos, então perguntei a Charles, e ele disse não lembrar, será que o meu antigo padrinho não tinha visto aquilo, ou estava e me engana, a coisa começa a ficar mas confusa eu não entendia porque ele me dizia coisas sem sentido achei melhor deitar mas um pouco. Fiquei ali acho que a tarde toda, mas aqueles olhos não tinham saído de meus pensamentos, o Charles já tinha ido embora, e o que tinha acontecido me intrigava, resolvi então me levantar, coloquei a velha jaqueta, municiei minhas armas, conferi outros objetos em cima da mesa, quando fui subitamente tomado pela lembrança dos olhos na noite anterior, uma foto sobre a mesa, um olhar familiar, mas não podia ser ela estava morta, algo de estranho estava acontecendo, eram os olhos de Bárbara que me observavam, não podia ser.

Resolvi então ir ate o antigo apartamento, mas eu não tinha certeza ou tinha, estava muito confuso sobre tudo, e aqueles olhos não saiam de minha mente. Chegando ao seu antigo apartamento, perto da universidade, em um bairro de classe alta, rodeado de arbustos com uma praça bem mantida ao centro, onde crianças brincavam com sorrisos e uma paz que me dava um certo ar de inveja, famílias bem estruturas da cidade moravam por ali, um condomínio de renome, chequei finalmente ao seu ultimo endereço, dei uma volta ao redor pra conferir se existia por ali alguém, mas estava tudo do mesmo jeito, parei peguei as chaves antigas que estavam em meu bolso esquerdo, e subi alguns degraus ate a porta, que se encontrava aberta, achei estranho, logo se via na sala alguns símbolos e artefatos de algumas religiões afinal era o motivo de suas pesquisas, estavam meio que empoeirados pelo tempo, um tapete com figuras pré-históricas em preto e branco cobria o chão da sala, que tinha uma pintura branca com alguns quadros na parede, do lado esquerdo estava à sala de TV, e parecia que alguém tinha saído às presas, pois a TV estava ligada continuei caminhando, a mesa ao centro matinha alguns pratos e ao lado uma escrivaninha antiga com algumas fotos tiradas há muito tempo, inclusive uma foto nossa, ao redor fotos de pessoas que nunca tinha visto, acho que da universidade não sei bem dizer, afinal tínhamos nos separados, e logo encontrei seus escritos, coloquei no bolso para depois ler, não acendi as luzes para não chamar atenção, apenas o foco de minha lanterna, cheguei as escadas quando derrepente ouvi vozes, mas eram vozes familiares eu, eu, não acredito... o Lui, o que ele fazia lá, levei uma forte pancada na cabeça e ai fiquei desacordado...