Um domingo diferente.

Um domingo diferente.

Abandonado no assoalho da sala,

um corpo que rola para os cantos.

Será procurar alguma proteção?

Fosse no sonho de correr o risco de vida,

sem poder se defender daquela realidade,

seja ela, nua e crua, aquela que mata mesmo,

sem dó do homem desse processo infeliz,

pelo qual se perdera em devaneios.

Falsamente o teu sonho o derruba,

por isso, desconfiado guarda-se,

sem querer entregar-se ao destino,

de uma desventura pela qual a morte é certa.

Mas, o teu legado contexto real

não difere do sonho,

porque aos olhos de si próprio,

já não consegue fazer a curva de volta

e a cada dia, está mais perto do abismo,

contando as horas que por ventura,

estariam faltando as suas necessidades.

Um vento dobrado abre a porta do recinto,

envolve todo o seu corpo num castelo de estrelas,

ainda desconhecido ao homem comum,

mas não é sobrenatural o coral de anjos,

porque assim que tudo se desfez,

o homem permaneceu imóvel para sempre.

Muitas missas são rezadas em seu nome,

parece que ele virou santo, dizem!

Um dia saberemos toda a verdade,

se assim lembrarmos,

de que fomos testemunhas oculares,

desse acontecido fato.

Meus amigos, mando um abraço.

Condor Azul.

Condor Azul
Enviado por Condor Azul em 08/09/2008
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