O FRUTO PROIBIDO.

3.000 anos aquela arvore ja arrastava...3 milênios de um enigma que vitimara desde os tenros de idade ate os mais experimentados pelos decênios plasmados nas profundas rugas. Pobre senhora do lenho! Os galhos secos,suas ultimas folhas se foram com o ultimo inverno. As raizes apesar de grossas,traziam rachaduras que falavam da historia doentia e sofrida desta pobre anciã. Coisas curiosas e interessantes se concretizavam dali. Havia nesta arvore um fruto muito vistoso e apetitoso;despertava em todos os seres que viviam abaixo dela,ou sob a sua sombra e principalmente aqueles que residiam ao seu sope...o desejo de saborear tal fruto era praticamente quase incontrolavel,mas quando lembravam que ele derivava de uma velha arvore diziam em indagações: - Para que se esforçar ate aquela altura somente para correr o risco duplo motivado pelo fato do perigo de quedarmo-nos ou mesmo logrando o objetivo,o fruto estar podre e contaminado sendo que temos tantas outras arvores frutiferas em nossos quintais? Outros replicavam: - Sim! Temos,mas nenhum e tão belo quanto este que mencionamos sempre!? Deveriamos ir ate la,contudo sem sombras de duvidas a subida e tão arriscada que frustra tal empreitada. Outros acrescentavam: - Tambem meus amigos e' tão velha que o fruto ja' deve estar condenado por si mesmo e por certo nos seria um grande mal! Deixemos esta doente que tanto prejudicou a todos nos quando dela caiam sobre nossas casas os seus frutos estraçalhando nossos tetos. E assim sucederam-se os dias e as noites. A pobre anciã de fato terminaria sozinha...depois de seculos a fio se alegrando com o dia e se emocionando com as noites.E neste interim de tempo ao findar do terceiro dia,eis que a velha senhora tomba,pressente a morte aproximar-se. Ela olha para o horizonte tão companheiro e amigo,testemunha ocular das suas vicissitudes,vê os pequeninos homens acusadores sem provas da sua maldade e diz atrave's do vento brando que lhe passa suave pelos galhos ja mirrados cantando-lhe a Ode da morte dos Bem-aventurados: - O ser deve estar submisso 'as exigências e acusações alheias,pois os dias lhe virão em seu nome a fazer-lhe justiça. E enfim,deu-se 'a queda final,a morte a democratica dama lhe respira o ultimo suspiro. O doente fruto? Poderão estar se perguntando os caros leitores! Esse era realmente venenoso,mas a velha arvore nunca o ofereceu a alguem! A ambição e a ignominia dos homens e que o desejava e ali se concentravam suas atenções com a pretensão de um dia ali vencerem,mas não venceriam nem a si mesmos...pobres coitados! A amiga milenar para doar somente o que lhe fosse de bom,concentrou naquele seu fruto tão cobiçado todo o teu algoz,o teu orgulho,o teu egoismo...mas este morreu com ela;pobre senhora dos tempos! Mas sabem meus amigos!? Interessante e curioso e saber que ainda hoje aquele povo inospito continuam a se alimentar,geração a geração da seiva e dos frutos benditos que verdadeiramente eram os frutos mais puros que seguem semente po's semente a suprir a carência dos que sempre se mostraram convalescentes.

Pio Joseph Beuvoir
Enviado por Pio Joseph Beuvoir em 18/03/2018
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