Ah se eu fosse como o vento, se eu podesse te tocar sem que me percebessece,  te beijaria na boca, te deixava louca sem tu me ver.
Os ruidos que ouvires, meu sorriso entre um tum-tum-tum do meu coração frenético. no esvoaçar do teus cabelos vou tocando tua face livremente..

Uma estrela cadente, meteoros, o céu em constelação, um trovão retumbante, eu tão pequenino, ponto de luz, nestes raios incandecente, na imenciidão do universo eu sou um nada, como a formiguinha para o elefante. 
um sopro de vida resvala as paredes tem janelas e portas, tem redes pra se costar,

Meu amor tem cede no cruzar do seu olhar. 
Uma usina de forças, um ligar de alta tensão, dois corpos se chocam em momento de nudez, não sou dia, não sou hora, não sou mes, não quero ir embora até o dia venha  clarear de vez. eu sou abstrato, um pingo de tinta no sapato.

Sou passageiro do vento, viajo na brisa, peito nu levado na velocidade do tempo.. 
Antherport/30/5/19
Antonio Portilho antherport
Enviado por Antonio Portilho antherport em 30/05/2019
Reeditado em 30/05/2019
Código do texto: T6660544
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