Pequena Meretriz -parte II
Aos doze anos de idade
Pregado a cruz do vicio
Seu corpo trêmulo frio
Conhece com extrema dor
A irada e tenebrosa droga
Possuindo como chaga
Sua mente criança de flor.
Junto a ela outros infantes
Loucos entre ranger de dentes
Fumam a droga da morte
Acusam o destino em vão
Por ter-los posto nesta nação
A mercê da ingrata sorte.
São os filhos do acaso
Que rotos pela cidade
Fintam a fome e o cansaço
Diante da humanidade...
São os meninos lembrados
Nos palanques enfeitados
Pra encantar multidão
Onde homens ricos e falsos
Distribuem promessas e abraços
Pra comprar uma nação...
Mas, esses que o país empresta!
Também o futuro estreita
Quando manso, assiste as crianças!
Trazendo com frágeis passos
O amanhã entre os braços
Despido de esperanças...
Aos doze anos de idade
Pregado a cruz do vicio
Seu corpo trêmulo frio
Conhece com extrema dor
A irada e tenebrosa droga
Possuindo como chaga
Sua mente criança de flor.
Junto a ela outros infantes
Loucos entre ranger de dentes
Fumam a droga da morte
Acusam o destino em vão
Por ter-los posto nesta nação
A mercê da ingrata sorte.
São os filhos do acaso
Que rotos pela cidade
Fintam a fome e o cansaço
Diante da humanidade...
São os meninos lembrados
Nos palanques enfeitados
Pra encantar multidão
Onde homens ricos e falsos
Distribuem promessas e abraços
Pra comprar uma nação...
Mas, esses que o país empresta!
Também o futuro estreita
Quando manso, assiste as crianças!
Trazendo com frágeis passos
O amanhã entre os braços
Despido de esperanças...