Infância de Menino

Infância de Menino

O riacho que deságua

No meu peito traz saudade

Do meu tempo de menino

Ate minha mocidade

Quando eu era criança

Sob a luz do candeeiro

Pra ficar com as menininhas

Me sentava no terreiro

Pra puder contar estrelas

Tomar água de cabaça

Escutar cantar de grilo

E comer beiju de massa

Pra comer beiju de mãe

Com café quente e fresquinho

Que dava pra todo mundo

Mãe partia direitinho

Num falhava uma só noite

A gente naquele cantinho

Toda noite inda me lembro

Da pureza La de casa

Da infância de um menino

Que marcou como com brasa.

Galdêncio

Poeta Galdencio Neto
Enviado por Poeta Galdencio Neto em 14/02/2009
Código do texto: T1439173