SEM AGRADECIMENTOS

Diretamente não há um objeto para o meu amor
Pois eu amo antes de tudo o meu amor por mim
Eu amo a vida, dádiva de Deus, eu amo a flor,
Eu amo a chuva, o calor, eu amo tudo enfim
Que vem da natureza como frio, o cheiro, o sabor
E por amor ao amor é que eu vivo, eu sou assim.

Amar não é obrigação por isso não há por que
Dizer muito obrigado se nos sabemos amados
Não razão nenhuma para se agradecer
Por mais que natural embora abstrato
É simples e tão somente nos fazermos crer
Que o amor é parte humana, não encomendado.

O meu amor também não é absoluto
Porque exclui de certo alguns que não merecem
Não é por preconceito e nem é absurdo
Meu jeito de amar, nem peço que acreditem
Amor e um sentimento tão profundo
Que nasce espontaneamente no coração do homem.

Brasília, DF
01/10/2009