MEU GRITO DE LIBERDADE

Sempre que tento falar,

O meu grito é sufocado.

Por ver tanta bandalheira

E o nosso país assaltado.

Por uma quadrilha inteira,

Que assentada em Brasília,

Já não respeita a bandeira.

Eu já nem sei se agüento

De ver tanta impunidade.

Todas as notícias indicam,

Que não há mais solução.

Já é bem grande a vilania,

Dos ladrões engravatados

Que do erário se apropria.

E enquanto vão roubando,

O pobre fica encostado,

Nas filas dos hospitais

Esperando a sua vez.

Por nunca ser atendido,

Fica o pobre desvalido,

Esperando mais de mês.

Enquanto isto acontece,

Os políticos vão logo a tv.

Fingem-se compadecidos,

Com o sofrimento que vê.

Mas logo que sai de cena,

Do pobre não sentem pena,

Fazem questão de esquecer.

Quando chegam as eleições,

Surgem as obras eleitoreiras,

Que só fazem para enganar.

São milhares de promessas,

Mas sabem que nunca irão,

Satisfazer do povo o anseio,

Daquele que o voto lhe dá.

As vezes eu me pergunto,

Como tudo isso acontece?

Porém sei que tudo isso,

O povão logo esquece.

Bastando ter o futebol,

Para todos entorpecer,

Ou carnaval e mulher.

Até onde nós iremos,

Agüentar tal covardia,

O povo não desejar,

Ter de volta autonomia?

Pois prefere ser escravo,

Espera que seu senhor,

Amenize-lhe a sua dor.

Enquanto tudo acontece,

Vão inventando mentiras,

Dizem tudo que desejam,

E todo o povo acredita.

Fala-se contra toda a elite,

Promete botina e marmita,

Mas, nunca os leva à mesa.

Governantes desta laia,

Não merece o respeito.

É por isso que eu grito,

E falo assim, desse jeito.

Pois se quiserem me calar,

Ou eles mandam me matar,

Ou que façam tudo direito.

Até que saiba, não tento,

Fazer outra revolução.

Por isso uso meu voto,

Com poder de decisão.

Para fazer a diferença,

Devem ter a consciência,

De quem é um cidadão.

É por isso que escrevo,

Tudo em forma de poesia.

Quando faço meu protesto,

Eu exerço a cidadania.

E aquele que se acovarda,

Esconde-se atrás da farda,

Este não tem mais valia.

Também preciso acordar,

O povo que ainda dorme.

E formar uma consciência,

Pra exercer na hora certa.

E se ninguém certo votar,

Não poderemos reclamar,

De toda esta indecência.

Agora que se aproxima,

A eleição pra presidente.

Se quiser fazer mudança,

Do voto não se ausente.

Ao exercer o seu direito,

Faça de um modo perfeito,

NÃO MAIS ACEITE ESTA GENTE

23-09-10-VEM.

Vanderleis Maia
Enviado por Vanderleis Maia em 27/09/2010
Código do texto: T2523041