CORDEL SUI GENERIS
CORDEL SUI GENERIS
Num xucro aperto de patas
Nos fizemos bons amigos
Não encostamos umbigos
Índios machos não se beijam
Se fosse lá bela prenda
Bah! Patrão Velho me entenda
Seria outra a conduta.
Pra ti tenho boa canha
Na guampa velha escondida
Que cura qualquer ferida
Que vem de azares do amor.
pra perto esse cepo arrasta
boa prosa a mim me basta
partilho um mate contigo.
De lá dos gringos hermanos
Me conta bem esse causo
Parece que não teve aplauso
Nos seus tratos com a bola
Foi pra casa antes que a gente
Time de faca nos dente
Que com Messi não joga mais.
O Messi nada jogou
e ao pato não deram água;
o Nilmar jogou de anágua
preso num bolo de atletas
Não saiu nada que presta
Foi bom só novela e festa,
Craques só poucos pra ver.
Mostram que ainda têm juízo
Ao menos tiveram medo
Foram pra casa mais cedo
Pra não perder pro Brasil.
Mas nós sempre solidários,
Depois dos empates, vários,
Fomos pra casa também.
Vejo assim tudo em família
ruindade há dos dois lados
isso quando os resultados
não foi obra do Ricardão.
Nem me meto no assunto
Pois corda fina e defunto,
É o lado podre que rompe.
Devo encilhar o cavalo
E dar de rédeas no bicho
Pois mexer com tanto lixo
Traz azares quando falo.
Vamos embora, alazão,
Pois quando tenho razão
Digo tudo e não me calo.