* O feixe de lenha *

Estando as portas da morte

Um pobre homem ancião.

Chamou seus filhos e disse:

- Prestem bastante atenção!

Cada um traga-me uma vara

Fizeram o que o pai ordenara.

Com a maior dedicação.

Daí o pai disse a eles:

- Amarrem as varas juntinhas.

Despois tornou a falar:

- Tentem quebrá-las todinhas.

Tentaram, mas não conseguiram.

Um a um eles repetiram.

Reunidos na cozinha.

O pai reuniu suas últimas forças

E o feixe desamarrou.

Pegando uma por uma.

Cada vara ele quebrou.

Com os olhos cheios de luz

Com palavras lentas conduz.

O último ensinamento passou.

Se vocês permanecerem unidos

Como este feixe de varas.

Ninguém conseguirá destruí-los

Se por acaso alguém se separa.

Se dividirem e ficarem separados

Facilmente serão derrotados

E irão quebrar a cara.

Juntos serão sempre fortes

E nada poderá lhes vencer.

É minha última lição

E pedido que vou fazer.

Permaneçam sempre unidos

Seja um do outro amigo

Que tudo irão vencer.

Abençoou-lhes e partiu

Deixando a recordação.

A saudade, a dor, a lembrança,

O cumprimento da missão.

Cada filho reconhece o valor

O exemplo que o pai deixou

Do amor plantado no coração.

Claudia Pinheiro
Enviado por Claudia Pinheiro em 10/04/2013
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