O LIXO NAS RUAS TRAZ
MALES À POPULAÇÃO
 

O lixo, ao longo dos anos,
Em todo o globo terrestre,
Seja no alto Sertão,
Seja no Monte Everest,
Cresceu e, junto com ele,
O problema que o reveste.
 
O seu volume varia
Tal como a composição
Dependendo do consumo
E métodos de produção,
Mas seu destino correto
É a grande preocupação.
 
Nos últimos trinta anos
A taxa de produção
De lixo sólido gerado
Tem direta ligação
Com os hábitos de consumo
De dada população.
 
Matéria orgânica disposta
De forma desordenada,
Apodrece e se transforma
Numa mistura pesada
Complexa que poderá
Ser da morte encarregada.
 
Um outro grande problema
É a contaminação
Dos rios, riachos, lagos,
Que se deve à migração
Do liquido percolado
Causador de infecção.
 
Sacolas plásticas, papéis,
Vidros jogados na rua
Onde a coleta não passa,
É onde o mosquito atua
E atinge sempre o mais fraco.
É a verdade nua e crua.
 
Resíduos acumulados,
Quando a chuva cai pesada,
Entope os escoamentos,
Deixa a rua enlameada,
Derruba as casas mais frágeis,
Causa transtorno e maçada.
 
Roedores proliferam
Nos esgotos da cidade
Onde o aumento do lixo
Traz para si, na verdade,
A proteção, o alimento,
E indestrutibilidade.
 
A solução do problema
Também depende de nós:
Rejeitando o que faz mal,
Agindo e soltando a voz
Mostrando o que está errado
Sem drama, sem quiproquós.
 
É de grande relevância
O assunto. Consciência
Tem-se que ter sobre isso
E agir com competência
Buscando o bem para todos
Com bom tino e com decência.
 
Às vezes uma açãozinha
Mostra colaboração:
Um papel, uma latinha
Vazia que trago à mão,
Não os jogando na rua,
Faz a diferenciação.
 
Pensando no bem-estar,
Em qualidade de vida
Pra nós e pros nossos filhos,
Da melhor forma devida,
Mudando o comportamento
A luta será vencida.
 

 
Rosa Regis
Natal/RN – abril de 2014