Grandes cordelistas: Marco Haurélio

MARCO HAURÉLIO nasceu na localidade Ponta da Serra, município de Riacho de Santana, sertão baiano, no dia 05 de julho de 1974. Filho de Valdi Fernandes Farias e Maria Fernandes de Souza Farias. Poeta, pesquisador da cultura popular, é um dos mais fecundos poetas em atividade. Cursou Letras Vernáculas pela Universidade do Estado da Bahia-UNEB, Campus VI - Caetité. Atualmente, coordena a Coleção Clássicos em Cordel, da editora Nova Alexandria, para a qual escreveu A megera domada e O Conde de Monte Cristo.

Autor, entre outros folhetos, de Galopando o Cavalo Pensamento, A Maldição das Sandálias do pão-duro Abu Kasem, editados pela Tupynanquim, de Fortaleza, Ceará. Ministra palestras e oficinas sobre cordel e cultura popular.

Pela Editora Luzeiro lançou : A briga do major Ramiro com o Diabo, A idade do diabo, As Três Folhas da Serpente, O Herói da Montanha Negra, Nordeste, terra de bravos, História de Belisfronte, o filho do pescador, História da Moura Torta, O romance do príncipe do reino do Limo Verde, Serra do Ramalho, um Brasil que o Brasil precisa conhecer, Presepadas de Chicó e Astúcias de João Grilo, Os Três Conselhos Sagrados e Florentino e Mariquinha no Tribunal do Destino. Pela Cordelaria Flor da Serra, de Fortaleza, publicou os cordéis A História de Perseu e Andrômeda e A Estrada do Medo.

Pesquisador do folclore brasileiro, lançou as coletâneas de histórias tradicionais Contos Folclóricos Brasileiros (Paulus), Contos e Fábulas do Brasil (Nova Alexandria), O Príncipe Teiú e Outros contos brasileiros (Aquariana) e a antologia de quadras e cantigas Lá detrás daquela serra (Peirópolis).

Transita com desenvoltura pela literatura de cordel, pela literatura infantojuvenil e pela pesquisa das nossas tradições. Como estudioso do cordel, lançou, ainda, Breve História da Literatura de Cordel e Literatura de Cordel: do sertão à sala de aula. Foi consultor da telenovela Velho Chico, para a qual também escreveu cordéis e poemas interpretados pela dupla de violeiros Egídio (Maciel Melo) e Avelino (Xangai). É o mais erudito dos poetas populares do Brasil.