Pré- Conceito, Pré- Histórico

Extraído do meu livro, "O livro dos 7 cordéis proibidos".

Menino olha menina

Faz uma comunicação

Menina olha menino

Começa uma reação

É a ordem natural

Que Está entrando em ação

Menino olha menina

E começa a se engraçar

Menina olha menino

E eles começam a se entrosar

E na ordem natural

Eles vão se relacionar

Menino olha menina

Começa a namorar

Menina olha menino

Depois vão se apaixonar

E na ordem natural

Eles vão começar a amar

Menino olha menina

Sente nova sensação

Menina olha menino

É o jogo da sedução

E na ordem natural

Isto tem aceitação

Menino olha menina

E o sexo eles conhecem

Menina olha menino

O seu corpo estremece

E na ordem natural

Perpetuarão a espécie

Menino olha menina

Mas há algo de errado

Dessa vez não há atração

Tudo fica complicado

E na ordem social

Esse caba é viado

Menina olha menino

E também não há atração

O que foi que houve agora

Dessa vez não há tesão

E na ordem social

Essa dona é sapatão

Menino olha menino

Dessa vez ninguém adora

Menina olha menina

E o povo se apavora

E na ordem social

Satanás atenta agora

Menino olha menino

É desgosto para os pais

Menina olha menina

Vade retro satanás

Protejam nossas crianças

Longe desses anormais

Menino olha menino

Eles parecem ser felizes

Menina olha menina

Acontece em vários países

Mas na ordem social

O homem tem muitos deslizes

Menino olha menino

Não parecem ter defeito

Menina olha menina

São iguais do mesmo jeito

Mas na ordem social

Sempre existe o preconceito

Menino olha menino

Eles não vivem em paz

Menina olha menina

São vistos como animais

E na ordem social

É obra do satanás

Menino olha menino

Eles tem que disfarçar

Menina olha menina

Não podem mais se amar

Pois na ordem social

O preconceito é de matar

Então menino olha menina

Pra tapar aquele abismo

Menina olha menino

Nada de homossexualismo

E na ordem social

Resta o falso moralismo

Abaixo o preconceito

Viva a liberação sexual

O homem deve ser livre

Viver de forma normal

Amar de qualquer jeito

Pois todos tem o direito

Ao amor que é natural

Tiago Rodrigues de Brito
Enviado por Tiago Rodrigues de Brito em 02/09/2007
Reeditado em 24/12/2008
Código do texto: T635275
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