Foi assim a visita do marginal

Acabou o limite da violência

A paciência chegou ao final
Não dá pra ficar assistindo
A invasão do instinto animal
Agredindo nossos irmãos
Todos com armas nas mãos
Foi assim a visita do marginal
 
Sentir sem poder, ser ninguém
Incerta hora de um tempo cabal
Na eminencia, a frente do agressor
Qualquer descuido, ali é fatal
O instinto de defesa explode
Você corre aos seus e acode
Foi assim a visita do marginal
 
Será que acabou? me interrogo!
Os meus protegidos, longe do mal
Passa os segundos , incertezas
A sena de um momento colossal
A mente se firma o corpo nega
Os malas corre, a vista os pega
Foi assim a visita do marginal
 
Sã e salvo, seguro e agradecido
A frente tamanho poder do mal
Superado por Deus minha fé
Dos homens, gratidão policial
Expõe sua vida por outra vida
Oh inocência da neta querida
Foi assim a visita do marginal
 
A impotência leva a loucura
Arma na mão, tiro seria fatal
Depois daquilo tudo, o nada
Solto em liberdade, o marginal
Solto sem liberdade, o cidadão
Cruel e tirano, oh mundo cão
Foi assim a visita do marginal

 
Nesta sextilha com sétima, descrevi um fato real, ocorrido nesta madrugada, quando recebi em minha residencia, a desagradável
visita de dois marginais. Deus como supremo nossas vidas no protegeu e livrou-nos do pior. Foi cruel, tirano. Mais vida que segue.