Dor de amor
De todos os males da vida
Eu te confesso doutor
Tem um que maltrata mais
Que nos causa imensa dor
dor que dói dor que destrói
É essa tal de dor de amor
Quando ela vem desconserta
Deixa a mente perturbada
Dá depressão e insônia
Que eternizam as madrugadas
Transforma moço em zumbis
Que vagam pelas estradas
Pergunte doutor a um mendigo
A um alcoólatra dependente
Cuja melhor companhia
Uma garrafa de aguardente
Pergunte doutor a ele
Qual é a dor que ele sente
E a dor do desprezo doutor
Que o levou a esse estado
Pois quando jovem doutor
Ele era belo e cobiçado
Mas hoje obeso e sem graça
Por um outro foi trocado
Sente o desprezo dos filhos
Que hoje são bem tratados
Perdeu a guarda na justiça
De prisão foi ameaçado
Então chora de tristeza
De coração apertado
Vê ela nos braços de outro
Pensa em cometer loucura
Então apela as bebidas
Que consome as escura
Por isso que a dor de amor doutor
É de tão difícil cura
fim