AO DOENTE "PRUGRESSU"

Se você inda tem dúvida

Do PRUGRESSU da Nação

Então faça uma ausculta

Pelo seu pedaço , então

Ouça a voz do coração...

A do seu e do povão!

Para ver que sua labuta

Não tem muita solução

É imposto e doença

Só bombando em contramão,

Inda que você se esqueça

Que nunca se vota em vão

Desde que na sua cabeça

Haja só boa intenção

De escolher bão candidato

Que não lhe deixe na mão.

Vou falar só da saúde

Que esqueceram de cuidar

Das gestões que amiúde

Não cuidaram de sanar

Com a boa atitude

De a vida preservar.

Pela nuvem de mosquito

Criadouros do abandono

Muitos bichos em conflito...

Nos chegaram qual estrondo,

Espalharam só doença

Na saúde em descrença.

Parecia até um plano!

Dentre tanto desengano.

O Aedes alimentado

Pelo lixo amontoado,

Deixou o povo dengoso

Num cenário pavoroso...

Chikungunya no porão

Da tamanha negligência

Com a saúde da Nação,

Zicada na decadência

Da saúde já no chão,

Com retorno das doenças

Até das em extinção!

E das mesmas na presença

De tanta degradação

Frente a onda já endêmica

De tanta corrupção.

À chamada idade média

Tivemos que retornar...

Ato de publicação:

-Nova chaga reaberta!

Mais antiga que aflição,

Pela sífilis a bombar...

Novo cancro em promoção!

Onde o vil do gonococo

Já podia reentrar...

Onde o véio Tripanossoma

Nem podia mais morar!

Cruzes vida de sufoco!

Pra ajudar a antiga Chagas

Dentre tantas reabertas

Costumeira de matar.

Surto de febre amarela

Se tornou epidemia

Era abrir uma janela

E a doença acontecia!

Macaquinhos assustados

Sucumbiram de montão

E o povão deseducado

Os matava em mutirão.

Os vírus da gripe brava

Seguiram bem letrados

Foram então catalogados

Nem sobrou abecedário...

Para tantos nomear

Para as letras neles usar.

Até o danoso vírus

O da poliomielite

Pegou vírus do Sarampo

Quase morreu de encefalite.

Sem poder sobrevoar

Toda ave da floresta

Paralisou suas asas...

No cenário da desgraça.

Todo ser acometido

De virose incontrolável

Mesmo a menos viável!

Como simples sinusite

Ou a falta de apetite,

Ficou sem o seu remédio

Pra tratar pneumonite.

É verdade, acredite!

E sofreu abandonado

Mesmo tendo meningite.

Pela mata devastada...

Outra doença horrorosa!

Dentre nós então chegava

Tal da febre maculosa

Montada no carrapato

Leve, solta, toda prosa...

Fura a sola do sapato...

O bicho gruda na pele

Mesmo que você o esfregue,

A fazer um grande estrago

No destino mal traçado...

Uma febre incontrolável

No seu corpo bem cansado

Já deveras bem suado,

Já bem desacreditado.

E se você pular no açude

Para a febre controlar

Peço que, então, se cuide

Lá tem o esquistossoma

Bem no fundo desta lama!

Mora no BIOMPHALÁRIA

Situação nada Hilária!

Pro seu bucho aumentar..

Vai ter a barriga d'água

Na seca, sem tromba d'água!

Difícil de carregar

A barriga bem bochuda

Pra a lombriga lá nadar.

Sem falar na tal malária

A que nunca foi desfeita

Batizada de Maleita.

Só doença do capeta!

Se na pomba inofensiva

Você nela então votar...

Passarinho bem fugaz

Com promessa de ser paz

Tem a criptococose

Na sujeira que ela faz!

Em meio às demais fezes

Fora todas demais " oses"!

Que a corrupção nos traz.

Isso aqui é só um resumo

Do que eu pude lembrar...

Do que pode lhe matar.

Deixo a obra bem aberta

Se você em luz esperta

Puder cá colaborar.

E se você num bom cordel

Não souber finalizar

Neste chão ora de fel

Triste História a contar...

Com seu voto bom na urna

Pra poder ressuscitar

Tudo o que a morte branda

De você soube levar...

Só terá reafirmado

O seu chão hoje logrado

Maltrapilho chão roubado

Pela então corrupção:

Povo de mico na mão:

A clamar o próprio cão.

Antes que nos seja tarde

Pra juntos comemorar

O sanar de toda raiva

Que souberam semear

Esse vírus é de matar!

Para a qual não tem vacina

Boa pra se imunizar...

Desta farsa a reinar

Pelo tempo atrasado

Todo povo malfadado

A não ter mais direção

De futuro em redenção.

Raiva que nos mata a todos

Sem nem chão pra enterrar...

Na política arquitetônica

Morre-se de peste bubônica!

Rato sai pelo ladrão...

Antes que você se infecte

Não vote em cabra-da-peste!

Conselho do coração.

Essa cólera que os ratos

Nos souberam implementar

Na corrupção vigente

Com intuito roubar

A consciência dormente

Tão difícil de acordar,

Com o intuito realmente

De poder arruinar

Dizimar a toda gente

Que também ousa avisar...

Dessa infecção pungente:

Prognóstico?- de matar!