Nós fundos do jardim.

Semeio a manhã com um verso, que logo cedo, me mostra onde devo chegar...

Me pego olhando por aquela janela, jardim abandonado assim como meu ventre, adornado de projetos não finalizados e esquecido, a mercê dos seus instintos...

Não sei por onde começar.

Perdi cada coisa importante pelo caminho, ludibrio.

Queria poder e quem não gostaria de tudo poder refazer, acertar ou novamente, errar?!

A sentença da minha angústia é manter a minha sombra longe de onde é seguro fugir.

Perto demais de onde é deveras mártir...

Eu recuo.

Tendo a pender pra loucura, nas minhas veias o sangue corre assim, pela hereditariedade. E o mesmo não podemos enganar!

Me engano. Esgano e no fundo daquele jardim, eu hei de morar.

Lara Lasacx
Enviado por Lara Lasacx em 01/10/2018
Código do texto: T6464269
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