História de um guerreiro sem fim

Jesus Cristo rei do céu,

Da terra e humanidade,

Tu és senhor do ventre

De toda eternidade.

Enche esse meu peito vazio,

Conforme tua vontade.

Depois de minhas palavras estarem com vossa proteção;

Eu versarei uma história,

Sendo minha criação,

Intitulada: José.

O herói do meu sertão

Recebi a permissão,

Dos Deuses da poesia,

Do senhor o seu conforto

Da forma que eu queria.

Agora ouçam a história

Como é que se inicia...

No ano dois mil e dezoito

Em um domingo passado,

Faleceu no solo baiano,

Bem no Centro do estado,

José Oliveira da Cruz,

Meu avô tão amado.

Ele não era rico,

Mas tinha do que viver,

Criou seus sete filhos,

Radiante de prazer,

Para na idade avançada,

Ja soubessem o que fazer.

José, em qualquer repente,

Demonstrava ser dotado

De muita composição,

Como quem havia herdado,

O belo dom de um guerreiro,

Que muito havia ensinado

Ele quando completou

Seus dezesseis anos de idade,

Viajou pelo mundo,

indo embora da cidade.

Percorreu tanta terra,

atrás da felicidade.

Esse herói era honrado,

Tinha muita educação,

Sincero, honesto e fiel,

De um nobre coração;

Tratava o rico de amigo

E o pobre chamava irmão.

Seus últimos passos,

Foram para aquele hospital,

O médico competente veio da capital. José teve alta e logo saiu, não aguentou

muito tempo e lá fora caiu.

Mas o homem pouco sabe

Do seu destino traçado;

Na Estrada do futuro

Nunca se sabe acertado:

Quando nos julgamos bem,

Surge um golpe inesperado.

Jesus te chamou tão cedo,

Nos causando tanta dor,

Sinto falta de tua voz,

Do teu abraço de amor.

Mas o que sinto é saudade

Com um amargo sabor.

Escutem bons leitores

Essa história mui distinta,

Contei toda verdade

e não ha quem me desminta, nesse meu coração,

branda uma saudade infinita

Meu povo presta atenção

O que agora vou contar

Meu avô tão sorridente,

Viajou do seu lugar,

Com passagem de ida,

Deixou lágrimas caídas para nunca mais voltar.

Conclui com quatorze estrofes,

Esse cordel de admiração

Agradecendo a Deus do céu,

Com tamanha devoção.

Tiro agora meu chapéu

Pro meu avô que tá no céu,

José o herói do meu sertão.

Autora: Josiane

Josiane cordelista
Enviado por Josiane cordelista em 24/11/2018
Código do texto: T6510852
Classificação de conteúdo: seguro