AH! O CORDEL

Ah, nobre cordel como és simples.

E ao mesmo tempo imponente.

Consegues traçar na simplicidade versos eloquentes.

Ah, cordel mostra-me tua sagacidade.

Embolados com palavras jogadas ao vento.

Mas, que traz muitas verdades.

Cordel, tu és fruto da literatura popular.

És construído na simplicidade de um olhar.

E ao mesmo tempo, como és grande na arte de encantar.

Ah, cordel em tuas entrelinhas simplistas.

Desvendo uma magia poética da arte e da escrita.

Cordel, consegues transmitir tanto ensinamento e tocas uma vida.

É na simplicidade dos versos populares.

Dos cordéis singulares que encontra a razão de viver em paz.

Ah, cordel que pureza tem teus dizeres.

Sempre repletos de saberes.

Sempre constituídos de dizeres.

Sempre enfeitados de prazeres.

Ah, cordel tens o encanto da literatura do povo.

Tens em suas entrelinhas a sabedoria das gerações.

Que demonstraram em versos a força das paixões.

O cordel em toda sua simplicidade.

Opera grandes milagres de tocar gerações.

Traz grandes ensinamentos transmitidos por sábios cidadãos.

Ah, cordel como és simples e ao mesmo tempo grande.

Como ensinas na simplicidade.

A ser forte em um mundo tão desumano.

Ah, cordel em suas linhas tu nos mostra.

A força do verdadeiro encanto.

Ah, cordel tu és a aliança entre os povos.

Glauciene Carvalho
Enviado por Glauciene Carvalho em 04/12/2018
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