NA PORTA DA SAUDADE

Não assento na roda sem licença

E não abro uma porta sem bater

Eu não pego no pote sem poder

Sem botar a rodilha na sentença

Não costumo andar em desavença

Pra ter paz daqui para a eternidade

Minha mãe me ensinou essa verdade

Depois que ela morreu meu peito chora

Todo dia eu me sento meia hora

No batente da casa da saudade.

Mote: Neto Ferreira

Glosa: Thiago Alves.

A Arte de Thiago Alves
Enviado por A Arte de Thiago Alves em 09/12/2018
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