UM ESTRANHO NA HORA CERTA
UM ESTRANHO LIVRAMENTO
COIMBRA DAH 071120171108
01 Dirigindo o meu carro
Numa via-a beira mar
Minha meta era seguir
Até um certo lugar
De onde eu poderia
Ver as ondas que surgia
Pelas águas a empolar
02 Vi no alto uma nuvem
Pelo sol iluminada
Sua sombra sobre a terra
Cobria uma enseada
Era uma pequena lagoa
Onde havia uma canoa
A espera de ser usada
03 Eu seguia absorto
Sem ter nem um pensamento
E vendo aquele quadro
Vi nele um fundamento
A esquerda da rodovia
Uma serra existia
Com ribanceira ao relento
04 Devagar eu prosseguia
Na esperança de achar
Um lugar que eu pudesse
O meu carro estacionar
Mas sem que eu esperasse
Surgiu ali um impasse
Que me fez arrepiar
05 Um carro me ultrapassou
E me deu uma fechada
E pra nele não bater
Tive que fazer parada
Foi então que-em tal momento
Desceu quatro elementos
Com armas engatilhadas
06 Anunciaram o assalto
Para meu carro levar,
Eu fiquei paralisado
Mas eu pude imaginar,
Que iria ficar a pé
E mesmo eu tendo fé
Não tinha onde escapar
07 Mas na hora outro veículo
Ali por perto parou
E dele desceu um homem
Fato que me admirou,
E dos quatro meliantes
Que me deixava ofegante
Ele à atenção chamou
08 E se dirigindo a mim
Entendi, por um aceno
Que eu entrasse no carro
E que eu fosse rompendo
Aquilo me intrigou
Porém me impulsionou
A sair daquele arengo
09 Os meliantes quiseram
Nele ali atirar
Porém o que ocorreu
Foi coisa de admirar
Nem um tiro ali saiu
Aquilo me intuiu
Que era Deus a me livrar
10 Dei partida no meu carro
Mas muito desconfiado
Que os bandidos iriam
Me perseguir com maltrato.
Porém pelo homem estranho
Sem armas e sem um ganho
Fui na via acompanhado
11 Atrás seguiram os bandidos
Como em perseguição
E pelo retrovisor
Eu via a situação
Eu guiava temeroso
Que algo mui pavoroso
Iria haver na questão
12 E foi mesmo acontecer
Quando os quatro bandidos
Quiseram ultrapassar
O carro desconhecido
Uma nuvem ali desceu
O carro deles envolveu
E foi por ela engolido
13 Entretanto o carro estranho
Me seguiu por algum tempo
Porém vi ele sumindo
Dentro de dado momento
Olhando o retrovisor
Como que sendo um vapor
Subindo pro firmamento!
14 Até hoje eu reflito
Naquela situação
Ia ficar sem meu carro
No roubo daquela ação
Acredito que o ESTRANHO
Foi Deus que me deu um ganho
De livramento e benção
15 A nuvem se elevou
Depois do carro envolver
O “estranho” também subiu
Num vapor que pude ver
Certamente no além
Haverá algum porém
Num julgamento a conter!