Balaão e a Jumenta
Números 22:15-32

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Balaão era um profeta,
Um tanto misterioso,
Mas foi reconhecido,
Por Deus O Todo Poderoso!
Apesar que algumas vezes,
O Vate Balaão profetizou,
Por meio de encantamentos,
Sem buscar o seu Senhor!

Mas Balac o rei de Moabe,
Mandou chamar a Balaão,
Queria que ele vaticinasse,
Para Israel uma maldição!
Ouviu Balac rei de Moabe,
A fama do povo de Israel,
Que cobria a face da terra,
E que seu Deus era fiel!

Então foram os anciãos,
Da Terra dos moabitas,
Com o preço em suas mãos,
foram também principes midianitas,
Balaão clamou a Deus,
O verdadeiro Senhor,
Que lhe disse: não amaldiçoes,
Esse povo é meu penhor!

Balaão, pois não atendeu,
De Balac o seu chamado,
Despediu os enviados,
E foi buscar os seus oráculos!
Mas o rei Balac foi matreiro,
Enviou -lhe homens mais nobres,
Oferecendo muito dinheiro,
Ouro, prata, gemas e cobre!

E aproveitou para rogar,
A Balaão, Oh, não demores,
Venha depressa a mim,
Serás contado entre os nobres!
Mas Balaão, conhecia a Deus,
E este não tinha ordenado,
disse aos servos de Balac,
Só por Deus serei mandado!

Vão e digam ao rei Balac,
Você pode até me entregar,
Sua casa abarrotada de riquezas,
Eu só faço o que Deus mandar.
Disse mais Balão aos servos,
Passai esta noite aqui,
Amanhã Deus dirá por certo,
O que Ele quer de mim!

E O Senhor onipotente,
á noite falou com Balaão,
Levanta-te e vai com eles,
Ás Campinas além do Jordão,
Balaão levantou-se cedinho,
E albardou sua jumenta,
E logo pegou o caminho,
Deserto á fora em marcha lenta!

Balaão ia todo alegre,
Dizia: agora Deus concordou,
Vou receber recompensa,
Com aquiescência do Senhor,
Mas Deus é Imprevisível,
E sua Ira se ascendeu ,
num instante foi terrível,
Ele é Soberano, Ele é Deus!

Deus enviou um emissário,
Que se pôs no seu caminho,
Era um anjo adversário,
Que apareceu de mansinho,
Mas só a jumenta via,
Ali o anjo do Senhor,
Porem passar não podia,
Então a mula empacou!

Balaão ficou nervoso,
E começou a bater,
No animal inocente,
Que já estava a tremer,
Desviou-se então do anjo,
E Balaão ainda bateu,
E a coitada da jumenta,
O pé de Balaão prendeu!

A jumenta já apavorada,
sendo espancada com o bordão,
empacou de vez e agora,
deitou-se debaixo de Balaão!
O profeta bem mais irado,
Surrava-a com furia tal,
O animal machucado,
Falou numa tristeza sem par!

A Jumenta abriu a boca,
E começou a falar,
Porque tu me bate tanto,
Te fiz assim tanto mal?
Desde quando me tornei tua,
Que te sirvo com prazer,
Olhe direito e conclua,
Precisava me bater?

Imagino que os cabelos,
Do profeta arrepiaram,
Vendo a jumenta abrir a boca,
E falar em tom alto e claro,
O turbante do profeta,
Nessa hora suspendeu,
Um metro e meio acima,
E os cabelos da barbicha,
Ficaram em pé, Ai meu Deus!

Então Deus abriu os olhos,
Desse profeta infiel,
Que pensou que Deus queria,
Que ele enchesse seu saquitel,
De dinheiro amaldiçoando
Oseu povo de Israel!
Então Balaão viu o anjo,
E diante dele se prostrou,
Pois não era um anjo qualquer,
Era o anjo do Senhor!


 
 
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Ahavah
Enviado por Ahavah em 24/02/2019
Reeditado em 04/03/2019
Código do texto: T6582907
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