ESSE ZÉ É MESMO DE MORTE

Dei marcha-à-ré levei sorte

vim visitar teu começo

botei no uêize o endereço

pra saber mais do teu norte

ver um Zé Roberto forte

vi que teu texto primeiro

mais parece o derradeiro

começa com tua morte...

Menino este cabra é doido

tem sangue de Zé Limeira

faz de tudo brincadeira

mistura todo o moído

deixa santo confundido

mistura verão com inverno

mescla o profano e o eterno

inda abre um bar no céu

depois de grande escarcéu

vai perturbar no inferno...

(“Quando Eu Morrer”, só quero o mote de Zé Roberto.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 04/03/2019
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