MANIA DE JULGAMENTO

Não existe outro animal

Capaz de julgar alguém

Que seja de outra espécie

E nem da sua também

O único animal que julga

É o homem e com desdém.

Ele julga outra espécie

E em especial a sua

Com comentários maldosos

Dentro de casa ou na rua

Daqueles que mata o outro

De uma forma dura e crua.

Porque a pior das mortes

Nem sempre é a literal

Mas aquela machuca

Tira do outro o astral

Morre a alma e o espírito

Não existindo outra igual.

E olha que nós humanos

Descobrimos a tal razão

Mas esquecemos o amor

"Matamos" essa emoção

Empurramos os semelhantes

No abismo sem perdão.

Pelo nosso julgamento

Nivelamos os ideias

Queremos os pensamentos

Como todos sendo iguais

Criamos guerras com isso

Nós esquecendo da paz.

E assim vamos matando

De uma forma prepotente

Ame mais ao seu irmão

Plante em você a semente

Porque somos parecidos

Mas pensamos diferentes.

JOEL MARINHO