COMBATA A DENGUE E PROTEJA A SUA FAMÍLIA

Ei você meu conterrâneo

Amigo brasiliano

Seja lá que parte for

Do Brasil Republicano

Faça algo acontecer

Procure se defender

Desse AEGYPTIANO.

Os óvulos desses bárbaros

Por um ano ficam vivos

Conforme as informações

Os AEDES são lesivos

Faça como um bom agente

Procure ser persistente

Dê cabo desses nocivos.

Esses danosos mosquitos

Sabem bem se planejar

Eles têm até horário

Marcado para atacar

Manhãs ou finais de tardes

Preferem esses covardes

O vosso ferrão usar.

Não se deixe ser logrado

Aja e seja decisivo

Já estou fazendo parte

Por meio desse improviso

Participe desse evento

Agora é o momento

Não fique aí passivo.

Seja mais um combatente

Permaneça de plantão

Se o mosquito aparecer

Dele corte o seu ferrão

Seja cabra topetudo

Não deixe o borrachudo

Usar o seu aguilhão.

Não deixe a reprodução

Desse mosquito agressor

Alojar nos arredores

A criação sobrepor

Permaneça de olho vivo

Denuncie esse nocivo

Para um órgão protetor.

Causa dor sua picada

Mesmo que haja anticorpo

Dói o olho e a cabeça

Camarada fica torpo

A febre vai dilatando

O veneno se alojando

Enfraquecendo seu corpo.

Estive só no couro e osso

O sujeito comentou

Viu a morte nos seus olhos

Quando o AEDES lhe picou

Queixava-se dum pneu

Daquele vizinho seu

Que no seu quintal ficou.

Leitor caro amigo meu

Não podemos relaxar

Por isso que resolvi

Neste cordel delatar

Este mosquito danoso

Muito cruel e perigoso

E guerra lhe declarar.

Para se informar ligue

Pro os órgãos municipais

Estão à disposição

Para dizer-lhe algo mais

É importante saber

E também como fazer

Casos emergenciais.

Seguro morreu de velho

Pois assim diz o ditado:

- E mais uma vez lhe aviso

Por isso tome cuidado

Não é para se distrair

Procure se prevenir

Se não tu viras finado.

E retido nada deixe

Desfaça-se do lixão

O mosquito fica oculto

Vigia feito espião

Lá naquele vai e vem

Doido para em alguém

Injetar o seu ferrão.

Para a reprodução sua

Acabar só há um jeito:

- Abolindo os criadouros

Porém fazendo bem-feito

E por isso caro amigo

Desfaça lá seu abrigo

Pra você não ser suspeito.

O efeito só terá causa

Você dando o pontapé

A DENGUE está por aí

Enganando e dando olé

O AEDES AEGYPTIANO

Não escolhe o sicrano

Abra os olhos seu Mané!

Convide a comunidade

Acabar o coisa-ruim

E distribuam panfletos

Delatando esse chupim

Sem dó e compaixão

Destrua o bicho-papão

Antes que ele lhe dê fim.

O seu jardim vigie

Esse mosquito é tirano

Contudo, coloque em prática

Faça valer o seu plano

Não deixe esse papa-ovo

Gerar um filhote novo

Fique atento no fulano.

Brasiliano caro amigo

Pois faça um bom serviço

E já que esse mosquito

Faz um grande rebuliço

Não o permita fugir

Cace-o para destruir

Assuma esse compromisso.

A cada dia que passa

DENGUE vem se acrescentando

Rádio, jornal e tevê

Sempre estão noticiando

E naquele tal estado

Mais um caso anunciado

Outra vítima enterrando.

Circulando está a DENGUE

Não vamos nos descuidar

Outra vez neste cordel

A você quero alertar

Estando bem relaxado

No seu canto descansado

Ela pode lhe pegar.

Se dispor comece já

E seja lá com quem for

Nem que seja seu inimigo

Peça-lhe até, por favor

Juntar-se ao mutirão

Para numa mesma ação

Acabar esse agressor.

Prato de barro ou latão

Ou de plantas ou xaxins

Bem no interior do lar

Ou lá fora nos jardins

Meia água acumulada

É arapuca armada

Para acolher tais chupins.

Até os confins eles vão

Em busca de suas caças

E por onde eles passam

Só cometem mais desgraças

Pois nunca agem sozinhos

Eles surgem de grupinhos

Trazendo mais arruaças.

São grandes advertências

Os destroços e os lixos

Latas e garrafas plásticas

Também são focos dos mixos

Caixas d’águas destampadas

E piscinas não tratadas

São atrativos dos bichos.

O serviço solicite

De expurgação urbana

Pra fazer na sua rua

Uma bem e ampla gincana

Antes que esse mosquito

Cometa qualquer delito

Dentro da sua cabana.

Essa é a nossa posição

Ficarmos de vigilantes

Baldes e pneus velhos

São lugares atuantes

Adentre outros objetos

Não deixem esses insetos

Gerarem novos mutantes.

A luta será fiel

E não podemos parar

Vigilância Sanitária

Pode lhe orientar

Ela está de prontidão

E para entrar em ação

Só você telefonar.

Reflita muito bem antes

Ao jogar algo na rua

Você sabe das sequelas

Decisão é toda sua

Se agir com sensatez

O mosquito perde a vez

Em virtude da ação tua.

A cautela permanece

Alerta a população

Distribuindo panfletos

Por toda a região

É com você morador

Aja como um predador

À caça desse vilão.

A união é indispensável

Para o seu cerco fechar

Dia e noite, noite e dia

O mosquito encurralar

A guerra está declarada

Fique de arma empunhada

Nas ruas a vigiar.

Desmascarar é preciso

Esse mosquito atrevido

Para acabar de uma vez

Com ele e o seu cupido

Tais forças vamos unir

E sem trégua perseguir

Esse inseto intrometido.

Que fique bem explanado

Que contei neste cordel

Diante as informações

Eu já fiz o meu papel

E reforço o meu grito

Cuidado com o mosquito

O bicho é muito cruel.

FIM.

Francisco Luiz Mendes
Enviado por Francisco Luiz Mendes em 04/04/2019
Código do texto: T6615393
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