DOR DE AMOR

De todos os males da vida

Eu te confesso doutor

Tem um que maltrata mais

Que nos causa intensa dor

Dor que dói dor que destrói

É essa tal de dor de amor

Quando ela vem desconcerta

Deixa as mentes perturbadas

Traz depressão e insônia

Que eternizam as madrugadas

Transforma homens em zumbis

Que vagam pelas estradas

pergunte doutor a um mendigo

Um alcoólatra dependente

Cuja melhor companhia

É uma garrafa de aguardente

Pergunte doutor a ele

Qual é a dor que ele sente

É a dor do desprezo doutor

Que o levou a esse estado

Pois quando jovem doutor

Ele era belo e cobiçado

Mas hoje obeso e sem graça

Por um outro foi trocado

Sente saudade do filho

Que hoje está bem cuidado

perdeu a guarda na justiça

De prisão foi ameaçado

Então chora de tristeza

De coração apertado

Vê ela nos braços de outro

Pensa em cometer loucura

Então apela as bebidas

Que consome as escuras

Por isso que a dor de amor doutor

É de tão difícil cura

fim

Pedrão Cordelista
Enviado por Pedrão Cordelista em 16/06/2019
Reeditado em 13/09/2023
Código do texto: T6674216
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