NOCÕES DE MORFOSSINTAXE

I

Divino e Pires escreveram

Noções de morfossintaxe

E processos de palavras

Apresentaram por partes.

II

Em formato de artigo,

Refletiram com prazer:

Morfologia e Sintaxe,

Pro debate acontecer.

III

O tema em sala de aula,

No Português do Brasil,

Contribuiu com o ensino

de forma alegre e gentil.

IV

A ideia dos autores

é tratar da formação,

Processo que as palavras

Morfossintetizam a oração.

V

No estudo, os autores,

Expandem a discussão,

Com os cognitivistas,

Em busca de mais lição.

VI

Os estudos de Castilho,

Também ampliam a lição:

Gramática Multissistêmica

E a Sociocognição.

VII

O que os autores propõem,

Não é teorização,

Mas tratar do conteúdo

No contexto em formação.

VIII

Estudar Morfossintaxe,

Envolve as relações:

Morfologia e Sintaxe

E muita interpretação.

IX

A Morfologia estuda

Estrutura e formação,

A flexão das palavras.

Processos e discriminação.

X

E a Sintaxe define,

Como é a relação,

Das palavras numa frase

E essas na discussão.

XI

Por isso, a Morfossintaxe

Concretiza a construção

De um por enunciado

Para a comunicação.

XII

Retomando essas noções,

E os rumos que a tomou,

Divino e Pires nos mostra

O que delas se formou.

XIII

E apresentam atividades,

Possíveis de trabalhar,

Cuidando da aprendizagem

No ambiente escolar.

XIV

Assim como os PCNs,

Os Parâmetros Nacionais,

Apresentam os caminhos

De conhecimentos plurais.

XV

Como um estudo de Neves

Que fez nos anos noventa:

Morfologia e Sintaxe

é o que mais se apresenta.

XVI

Esse estudo ocorreu,

Num ambiente escolar,

No Fundamental e Médio,

Para melhor precisar.

XVII

E hoje, a realidade

Traz as suas diferenças,

Heterogeneidade de gênero

E oralidade de crenças.

XVIII

E o contexto se destaca

E busca explicações

Para as funções das palavras

E suas colocações.

XIX

O efeito de sentido

Que das mudanças se faz:

"Autor defunto" é um jeito,

"Defunto autor" se desfaz.

XX

Para estudar Morfossintaxe,

Divino e Pires propõem,

Refletir sobre os princípios

que a cognição dispõem.

XXI

Tem o da "Invariância"

Que defende a dependência

Entre os cognitivistas

E o que a gramática sustenta.

XXII

Então, Castilho (2010) explica,

Com um gráfico a mostrar,

Que os sistemas linguísticos

Estão todos a se ligar.

XXIII

Para eles, as estruturas,

Que da língua se diluem,

São mesmo Multissistêmicas

E além da gramática fluem.

XXIV

Por isso, que o estudo,

Das palavras em ação:

Morfossintáticas ou Semânticas

A depender das função.

XXV

O importante é saber

Os sistemas de análises

Que possibilitam à língua

Acrescentar mais detalhes.

XXVI

Os processos que as palavras

Passam em sua formação

Podem ser os derivados

Ou os de composição.

XXVII

Divino e Pires os detalham,

Com muita categoria,

A leitura detalhada

Que sempre serve de guia.

XXVIII

E para, então, concluir

Apresentam atividades

Que são marcas de caminho

Para a nossa aprendizagem.

XXIX

Foram muitas as lições

Que Divino e Pires nos traz,

A depender do contexto,

Nossa língua é demais!

Chuva de Rosas
Enviado por Chuva de Rosas em 21/08/2019
Código do texto: T6725725
Classificação de conteúdo: seguro