CORDEL – Mote – Batatinha quando brota - Se esparrama pelo chão – 20.02.2016 (PRL)
 
 
CORDEL – Mote – Batatinha quando brota - Se esparrama pelo chão – 20.02.2016 (PRL)
 
Rimas em ABABCDCD
Interações à vontade
 
 
(01)
Conheço da agricultura
Já plantei mesmo agrião
O que deu foi em fartura
E muita grana na mão
Isso não é anedota
Falo com toda razão
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(02)
Nossa terra abençoada
Só plantar que tudo vem
Com lavoura bem tratada
Plante você também
Nunca falei com lorota
Digo e provo de antemão
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(03)
Certa vez ao plantar milho
Pensando no São João
Juntamente com meu filho
Misturamos com feijão
Juntei lá toda patota
A lavoura sensação
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(04)
Quando foi no dia certo
A meninada vibrou
Quem estava ali por perto
Até comeu e gostou
Mas o povo da aldeota
Ficou em ebulição
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(05)
São simples aulas na vida
Que se dão sem pagamento
Na memória guarnecida
Vive o nosso lenimento
O saber que não se esgota
Que evolui na geração
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(06)
O pessoal animado
Decidiu dali então
Fazer um novo roçado
Escolher a plantação
O José um patriota
Pensou no manjericão
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(07)
Joaquim um bom burguês
Que sabia plantar cana
Com a sua timidez
Decidiu pela banana
Passando por idiota
Foi levado em gozação
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(08)
Pensava o nosso patrício
Que bastaria cavar
Uma cova um orifício
E meia banana jogar
A sua ideia remota
Não gerou animação
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(09)
Então dali por diante
Pensou na vida futura
Pra poder levar avante
Um projeto de cultura
Talvez fosse bem remota
Ou mesmo suposição
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão
(10)
Mas tudo daqui resumo
Pois vivo da agricultura
E dela tudo consumo
Com boa semeadura
Como grande patriota
Que gosta desta nação
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão

 
SilvaGusmão
 
 
Fonte do mote – Internet/Google
Fonte do texto – Pen-drive do autor
Fonte da foto - GOOGLE


23/12/2019 10:58 - Jacó Filho interagiu assim:

Já plantei muita batata,
Quando morei no sertão.
Por ser solução barata,
E render mais que feijão.
Fartura que não esgota,
Se cuidar da plantação...
Batatinha quando brota
Se esparrama pelo chão.

Tenha um magnífico Natal e um excelente Ano Novo compadre Ansilgus... Parabéns! E que Deus o abençoe e o ilumine... Sempre...
Muito grato nobre poeta...meu abraço...ansilgus.

12/02/2020 13:48 - Raquel Ordones, Mestra Sonetista, assim interagiu:

Eu gosto tanta de batatinha.
Seja doce ou seja a inglesa.
Sempre cai bem à mesa,
Em molho e até frintinha,
Com cebola e com salsinha.
É sempre uma gostosura.
Que me leva a altura,
É um prato de primeira,
Com gosto à brasileira,
Que sabor e que loucura!

Muito grato...meu abraço...ansilgus.
 
ansilgus
Enviado por ansilgus em 23/12/2019
Reeditado em 12/02/2020
Código do texto: T6825097
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