caju vermelho-amarelo

Meu rio seguiu seu rumo

Levou-me pra longe então

Serpenteou os 15 anos

Nas veias do coração

Araluz no meu quintal

Capim daquele sertão.

A mata cresceu sozinha

Sem marca da carne fria

Queimou, queimou e nasceu

Sem dizer o que sentia

Iby vem no seu galope

Na noite que mais ardia.

Poeira plantou em mim

As sementes pelo vento

As plantas logo cresceram

Mas sem flor pelo momento

Caju vermelho-amarelo

Travou no meu pensamento.

Sol amarelo-vermelho

Aquele que respeitei

O travoso ficou doce

Certeza nenhuma achei

No branco, no azul do céu

Lutei, eu sei que lutei.

Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira
Enviado por Rodrigo Leonardo Costa de Oliveira em 24/10/2020
Reeditado em 24/10/2020
Código do texto: T7095203
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