ZÉ ROBERTO E O PAU-DE-SEBO

No dia qui o faraó

Desembarcô no Brasil

Sentô praça na puliça

Mó de cumê chambaril

Sentiu nas tripa um aperto

Saiu no mêi do cuncerto

E atrái da moita sumiu...

Já Lampião que era bispo

Da ingreja inluminada

Cumeu a galinha preta

Discruzô a incruziada

Entrô correnu inMauá

Atrái só de se alimpá

Da caganêra danada...

Foi tempo de ZéRoberto

Quiera fíi de Zé Limêra

Se assubí num pau-de-sebo

Gostano da brincadêra

Num sabia o lazarento

Quiera a tromba dum jumento

De Itú no mêi da fêra...

(Zé Roberto faz poesia “Aqui Mesmo no Recanto”. A minha é escatologia, a dele cura o quebranto.)

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Stelo Queiroga
Enviado por Stelo Queiroga em 15/11/2020
Reeditado em 15/11/2020
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