JURO, NÃO ENTENDO

JURO, NÃO ENTENDO

Todos nos temos muitas coisas que não conseguimos entender. Cada qual com suas manias, dizem. Mas o certo é que não se trata de manias, mas sim de realidade. Minha meditação hoje é referente a um fato que ocorre diariamente com a maioria das pessoas.
Tenho observado, ouvido e sabido por conta própria que as pessoas têm medo de serem felizes.
O lado negativo delas, sem razões plausíveis, é forte demais.
Custam a aceitar nossos votos de felicidades e quando aceitam é por pouco tempo, pois logo, logo estarão infelizes.
Elas têm, certamente, medo de serem felizes. Verdade! Parece ate que não acreditam na existência de seu anjo de guarda que é posto aquém de seus sentimentos, embora afirmem acreditarem na sua existência. Muitos nem tentam serem felizes, sempre de mal humor, tristes, reclamando insistentemente como órfãos da felicidade.
Bloqueiam o carinho, o bem-gostar, o amor para não chegarem às portas de sua “caixinha” de sentimentos humanos, reais e nobres.
Para tais pessoas, afirmo:
- Como é tão bem-vindo o sol radiante após o frio cortante de um inverno. Aqueçam seus corações, deixem fluir os sentimentos emotivos de quem deseja conhecer a felicidade e mais ainda, até no infortúnio a felicidade pode e deve estar presente. Estou lembrando de outra frase milenar; “nem só de pão vive o homem”, Assim, é justo que o amor seja bem acomodado em nosso interior, irradiando seus benefícios para os lados com tamanha força capaz de subjugar os que ainda teimam em não serem felizes.

Pe. Roque Schneider, SJ, em um texto de sua autoria “É NATAL NOVAMENTE”, afirmou iniciando-o:
“Os homens de nosso século estão correndo demais. Sempre apressados, inquietos, nervosos, insatisfeitos. Fugindo não sei de quê...De si mesmos, talvez.
Parar é bom, terapêutico, saudável, restaurador. Parar é necessário. Ao menos de vez em quando. Parar para reconquistar a solidão e om silêncio, a paz de espírito e a serenidade.
Parar para repor energias gastas, para avaliar os caminhos andados, para fazer o balanço do ano, para enfrentar com sabedoria o amanhã.

Parar para crescer melhor, para renascer e novamente acreditar...”.
Sim, aqui cabe um de meus lemas, um de meus indicadores de meu viver REPENSAR & REFAZER.

E retornando-nos àquela mensagem de Pe. Roque, destacamos outro pensamento lapidar: “... Caminho pronto não existe. Caminho se faz andando, insistindo, perseverando. Os rios atingem o seu destinom- o mar – porque sabem contornar os obstáculos da trajetória...”

Sim, exatamente e registro outro pensamento meu que me ajuda a viver feliz: NÃO BUSQUEMOS A FELICIDADE AO LONGE, MAS EM NOSSO INTERIOR”. A felicidade, a paz, a harmonia, estão em nosso interior, paremos e deixemos que tais sentimentos emerjam firme, trazendo-nos, aos lábios, o sorriso que seduz e contagia para que possamos ser felizes!

Ah!
Não posso esquecer de registrar a necessidade, para sermos felizes e sadios, que devemos regar e zelar, tornando forte e florida a ACEITAÇÃO tão necessária ao combate de nosso egocentrismo. Fortalecemos pois nossa ACEITAÇÃO e deixemos enfraquecer e ate mesmo, se possível, certos defeitos de caráter, tais como a cobiça, a inveja, o egoísmo, a ira, a má fé e outros mais que não sendo estirpados serão responsáveis POR NÃO SERMOS FELIZES!
Vamos sorrir, fazer surgir a paz interior, “mudando o que podemos e aceitando o que não podemos mudar, com a sabedoria sublime de podermos distinguir as duas situações, aprimorando pois a nossa ACEITAÇÃO.

Karuk
Enviado por Karuk em 30/12/2006
Código do texto: T331924