OITAVA NATALINA

Você tem o direito de pensar, interpretar ao seu modo e mais ainda, de discordar do meu posicionamento, visto que, cada um de nós é o “ser” único, enxerga até onde a vista alcança e a mente pensa. Muitos e muitos veem o NATAL tão somente sendo a virada da noite de 24 para o dia 25 dezembro e, neste curto espaço de tempo, seu coração é chamuscado pela centelha do Natal do Deus-Menino que emana desejos tão crísticos a sentir um doce momento cheio de Cristo em suas vidas. Quando reunidos, no local de trabalho, em grupo social, na família, passa a debulhar e proferir que o NATAL é: O tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida. É momento de deixar renascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. É tempo de contemplar aquele menino pobre, nascido numa manjedoura, para nos fazer ver que o homem vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui. Passado o momento de afã e da emoção, todo aquele discurso é esquecido. Na transição do dia 31 de dezembro para primeiro dia do novo ano, a ressaca do Réveillon o faz esquecer a pureza, a doçura, a inocência dos valores cristãos e humanos vividos na semana de festas e, passa a tocar a vida tal qual aos trezentos e sessenta dias...: Cheio de arrogância, prepotência, desprezo e preconceito por seus pares, em razão do credo, da raça, da opção sexual e do status social financeiro. É por esses e outros motivos que lhe conclamo a repensar o seu conceito do Natal. Não viver e comemorar somente a oitava natalina e sim, celebrar o nascimento do santo menino o ano inteiro.