Um deus nascido entre os pobres, quase ao relento

Conta Lucas que César Augusto, mandante romano, decretou que toda a população deveria se recensear, se alistar, cada um em sua própria cidade. José, que havia desposado Maria, então se dirigiu com ela, de Nazaré a Belém, cidade da Judéia, para cumprir a ordem, mas foi receoso, pois sabia que Maria estava prestes a dar a luz.

Comenta-se que César Augusto, temeroso do nascimento do Rei dos Judeus, conforme diziam profecias de então, e pensando que este “Rei” seria uma ameaça ao seu trono, planejou localizar todos os recém-nascidos por estes dias e matá-los, eliminando o “problema”.

José e Maria, ao se aproximarem de Belém, foram surpreendidos, pois havia chegada a hora do nascimento, e não tendo onde se abrigar, o casal dirigiu-se a uma manjedoura. Maria, ali mesmo, deu à luz ao seu filho primogênito.

Pastores que pernoitavam no local se surpreenderam e ficaram apreensivos, pois, segundo contaram, um ser alado e florescente desceu do alto, iluminando todo o lugar. Mas logo os temores se dissiparam, pois o anjo lhes disse: “Não temais: eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo... que é Cristo...”.

Ainda teria afirmado que o fato daquele menino estar ali envolto em trapos, num lugar tão simples, e deitado em uma manjedoura era um sinal que deveria ser observado.

Os pastores passaram a notícia uns aos outros e muitos foram visitar o Menino-Deus na simples manjedoura, e passaram a louvá-lo e a glorificá-lo, dando conta de que estavam diante de um fato misterioso e grandioso, mas que não puderam entender por completo, "mas que iria mudar a história da humanidade", disse um deles - Quem viver verá.

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Referências e citações: Evangelho de Lucas.