UMA CRÔNICA APENAS

“UMA CRÔNICA APENAS”

Parte I

“Abro a porta que vai dar para a rua e ao passar pelo portão, inicio a minha caminhada…

Solitário como um ‘Ás de Paus’, resolvo até ordem contrária, permanecer sozinho…

Sozinho porque a solitude me acompanha por onde for. E é como uma viagem no tempo, logo eu, que nasci nos anos sessenta.

E pleno de anúncios de propaganda, despacho para longe os maus pensamentos e o mau humor…

Escritor e poeta eu sou, nada mal para o século XXI… Mas espere! Estou botando os bois na frente do carro…

E completo estou e com os pulmões fartos de ar puro acabo encontrando uma mina de ouro, ou será que estou arvorando para mim, todo esse tesouro?

Mas…

Não tenho grana, não tenho ouro e minha boca ressequida de poeira e calor, implora um gole… Dá água mais preciosa contida no meu cantil, que a minha boca já provou…

Estou a dois quilômetros de casa e parece que o meu mundo, mudou…

Tenho somente dez anos e a minha consciência é o meu tormento, por acabar de matar a aula e querer sem sucesso, fugir de casa…”

Jundiaí, 30/04/2025

Julio Cesar Mauro
Enviado por Julio Cesar Mauro em 30/04/2025
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