Calçada do Ébrio

O telão da imaginação reflete, o braseiro reacende, e tudo envolta parece transpirar festa com a chegada dela. O clarão rompe o manto escuro porém bordado com pontinhos brilhante das estrelas cadente, e respira a brisa fresca da madruga ofegante. Limpa o canto da boca, a saliva amarga continua escorrendo da indigestão da mistura das bebidas que ainda fermentam provocando esse vulcão interno e a vasão dos gases externos com gosto de cabo de guarda-chuva é sentido no mastigar. O quadro que foi pintado, o desenho tatuado no peito, ainda persiste a muito todas as vezes que relembra das noites que via ela no portão e cantava esse refrão:” da musica “Sol chega “ de Fernando Figueiredo e Rodrigo Fontes”.... Não é chego tarde, e sol chega cedo...........” Que saudade daqueles tempos!!!

Jova
Enviado por Jova em 06/05/2025
Reeditado em 06/05/2025
Código do texto: T8326368
Classificação de conteúdo: seguro