MULHERES QUE SÓ DÃO PRA COMER!


A pergunta do churrasco

Uma enquete que eu costumo fazer, a título de avaliar as mulheres, é perguntar pros meus amigos: qual mulher você levaria pra um churrasco?

 

Essa pergunta vai muito além de quem você acha atraente, quem você comeria ou até mesmo quem você namoraria. Porque o churrasco é uma ocasião onde você comparece com sua companheira diante de amigos e, às vezes, até de familiares. É aí que a profundidade da pergunta aparece: você não se exibiria com qualquer uma. Não basta ser gostosa — tem que saber se portar, ser educada, cativante, espirituosa. Tem que saber falar sem comprometer nossa imagem ou quem somos.  Como diz o ditado: não basta a mulher de Cesar parecer honesta, tem que sê-la.

 

É alguém de quem se tem orgulho de estar ao lado, alguém que reflete bem tanto na nossa própria percepção quanto na percepção que os outros têm da gente. Não se trata de uma ideia preconceituosa de querer uma mulher que sirva de bibelô ou decoração. Pelo contrário: a mulher que se leva pro churrasco é aquela que a gente tem orgulho de apresentar pra quem a gente gosta.

 

Ironicamente, a mulher que eu levaria pra um churrasco — e até além — é justamente aquela que não me levaria pro churrasco. Porque não me acha digno do seu ciclo social. Por mais incrivelmente singelo que isso possa parecer, o círculo dela é composto majoritariamente por médicos…


As que não passam da aparência

Agora, há mulheres que são só uma coisa: ou bonitas, ou gostosas, ou simplesmente safadas. E essas, não dá pra levar pro churrasco. Só se for pra ela permanecer de boca fechada, porque seu conteúdo se resume a sexo. E, de fato, tudo que ela pode oferecer é sexo — prazeres momentâneos e de graça ainda por cima. Ou seja: ela vale menos que uma prostituta.

 

Essas, só dá pra comer.

 

Mas não ache que isso é algo negativo. Ora, é a vocação da pessoa, o lugar natural que cabe a ela. Normalmente, sua alienação e espírito são tão pequenos que esse lugar é adequado: o de satisfazer desejos sexuais, e só.


Homens também entram na conta

Mas esse papel não é apenas da mulher. Pululam homens que só servem para o sexo. E se não tivessem um pênis, nem daria pra dizer que são homens de verdade.

 

Então não cabe falar em preconceito. Porque os homens são até banais nisso. Normalmente, são esses que não sabem dar valor à mulher que vale a pena, à mulher que se destaca. E as mulheres que só servem pra sexo se vitimizam, chamam isso de agressão, de opressão de pai de família ou marido. E, como diria uma mulher saída de Nelson Rodrigues, é capaz até de sentirem prazer nessa demonstração de masculinidade.


A atriz de má-fé

Porém, a mulher que eu jamais levaria ao churrasco é a mulher atriz — e aqui não me refiro à profissional da atuação, mas sim àquela que interpreta um papel sartreano de má-fé. A que só tem a cosmética do saber, que quer parecer uma pessoa que não é. Que quer se passar por intelectual sendo, na verdade, inculta.

 

Igual à leitora de Kafka, Pessoa e Clarice — mas que, justiça seja feita, até sabe escrever, e bem. Mas não tem bom gosto. Na verdade, seu saber é mais maquiagem do que real. E pululam mulheres assim.


Feiura, burrice e autoestima inflada

Como se diz em Pierrot le Fou: toda mulher se acha digna de ser amada. E quanto mais feia ela é, mais se acha digna desse amor. O mesmo vale pra inteligência — ou a falta dela. Quanto mais burra é, mais se acha inteligente.

 

Essas, só dá pra comer mesmo. E, para elas, isso já é um enorme elogio. 
 

E você? Quer ser apenas comida ou quer ser levada ao churrasco?