Contemplação
E eu, aqui deito em uma cadeira de praia, na varanda de minha casa e olho o céu do anoitecer. Nuvens de um branco azulado, o infinito em amarelo desbotado, compondo formas para todos os lados. O dragão que vi no céu desmanchou-se e agora parece um índio com arco e flecha.
Sol, agora, só amanhã. Mosquitos até de manhã. E a grama continua crescendo vertiginosamente.
Olho para o céu e as nuvens se movem de vagarosa forma. Deixam-me ver o infinito ainda rosa, mas logo azul-escuridão. A noite cai e eu me anoiteço, leio mil páginas e não adormeço.
E continuarei olhando para a imensidão: não sei se do céu; não sei se de mim.