INTERNET...

INTERNET...

Instala-se vagarosamente,chega a crescer e mostrar força,até mesmo devoção.Rendo-me ao inexplicável platônico e virtual, fascinante e dominante.

Cibernáuta, cética demais inserida neste contexto. Fibras óticas, emaranhadas de fios, entre bits e bytes, paixão virtual.Energia que transborda em um simples clicar.

Vibra mente e corpo, desejando encontrar do outro lado desta tela infame. Cibernáuta, desejando teclar.Perguntas assolam a mente e assombram. Tela fria, teclado e mouse, um ruído... Curioso entra alguém para teclar.

Fantasias máscaras, mentiras acobertadas na tela de um computador.Cética pensando desvendar esse universo, quando estou navegando...

Loucura virtual, teias paixões platônicas, experiências insanas...AH, a terra é redonda e gira, translação e rotação. Bites e bytes, buscando alguém para trocar emoções...

Partilhar desejos inconfessáveis, na tela frígida de um computador.Pensamentos cartesianos, confrontados num universo virtual.

Sorriso congelado de uma fotografia passa essência da alma, e cria fantasias despertando libido, em meio a tantas fisionomias anônimas.

Jogos de luzes criados, cores e fotogenias, que por aqui passam todos os dias. Alicerçam este “love at first sight”. Rendo-me enigmaticamente a este mudo virtual.

Envolvendo almas, arrebatando segredos, içando uma ponta de cada um dos mistérios, aqui apresentados. Extraordinária força da magia, que cética supunha inexistir e ser insignificante.

Feitiço virtual... Sentir submergir aroma delicioso, despertado. A maceis de rostos impávidos e a tepidez de corpos em arrepios colados ao meu, num abraço que passo a desejar, que tenha apenas começo e que nunca se acabe.

Ah... Freud explica. Talvez Jung, buscar respostas na filosofia! Fórmula matemática, explicar esta alquimia.Invocando direito de ir e vir, passar mostrar um rosto e depois sumir, sem promessas de voltar um dia...Magia virtual.

Magas, magos bruxos, por todos os elementais, pelas estrelas que brilham no firmamento, sinergia universal? Chamem do que quiserem, esta minha crônica poética, a quem faço confissões, invadindo privacidade.

Cibernáuta sou! Rendo-me aqui... Tudodebom.Com.Br. AH… Internet.

DETH HAAK

22/02/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 30/04/2005
Reeditado em 17/06/2006
Código do texto: T14037