Filhos, nossa metade

Estava hoje na minha aula de especialização e algo me chamou atenção, que foi uma colocação do meu inestimável professor Emanoel. Ele, num dos exemplos do cotidiano, relacionando-os de certa forma com a disciplina, citou sobre um acidente de automóvel gravíssimo que havia acontecido com seus filhos, e a forma amigável com a qual ele conduziu aquele momento delicado de sua vida.

O que me marcou nesse relato foi algo que ele disse para os dois jovens, quando estes o interrogaram sobre o dano com ar de preocupação, o pai respondeu com uma frase que pai nenhum naquele momento ousaria proclamar, dado pela evidência dos fatos: "- Meu filho, eu tenho dois lados, um é seu e o outro da sua irmã, e eu hoje rendo graças pela oportunidade que me Deus concedeu de deixar os lados lhes cabem intactos, esses lados representam minha vida."

Agora, meus caros leitores, digam-me se esta não é uma prova evidente de amor?! Sem sombra de dúvidas.

O zelo pelos nossos filhos é algo inquestionável e vultoso, é como se respirássemos o mesmo ar que eles, é como se eles fossem a água que mata nossa sede. Por fim, eles são nossa metade, e faltando essa metade não estaríamos inteiros para sobreviver.

Filhos, viver por eles, viver para eles. Viver com eles, nem sempre...um dia criam asas e voam para longe de nós, levando consigo nossa outra METADE.

Elian Bantim
Enviado por Elian Bantim em 25/01/2009
Reeditado em 25/01/2009
Código do texto: T1404406
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