Eu mulher, mulher eu...
Eu mulher, mulher eu...
Quando danço, imagino que o cantor está declarando o seu amor por mim e eu, claro, mergulho neste momento frenético, tão especial, daquele escrito nas estrelas para os eternos amantes.
Lendo, também me identifico com um ou mais personagens, e, sem querer, entro na história, como se fizesse parte do enredo, especialmente daquele que luta por justiça, seja material ou moral.
Na novela "Alma Gêmea", tenho preferência pelo personagem da Drica Moraes, a Olívia, por ela gostar da vida, ter autoconfiança, ser vaidosíssima, e por ter vencido os obstáculos causados pelo seu ex-marido, em nome do amor por ela mesma, por seus filhos, por seu novo companheiro, pela vida e por sua força de vontade.
Em todos os momentos, curto com otimismo todas as artes, que para mim, significam muito em todos os sentidos, até mesmo para compor as criações literárias.
Ser mulher, para mim, é ser feliz por ser assim. É assumir minha feminilidade, ser simples, gostar de flor, amar amar e ser amada.
Adriana Quezado