"Religião ou “Maracutáia”?

09/ 08/03

Minha família e eu viajamos. Como boas cristãs fomos à missa.

A missa foi uma mistura de homilia, casamento e batizado, tudo de uma só vez, durando assim umas três horas.

Na parte do casamento, a noiva se transfigurou, da tristeza para a alegria, notando-se logo o perdão de Deus, pois tinha engravidado antes do casamento, e já vivia com o marido durante um ano sem a benção de Deus, e, para receber o perdão divino do pecado venial aceitou casar nessas condições, junto com batizado, confissão comunitária e tudo o mais.

Os noivos saíram de “almas lavadas” e nós como testemunhas. Retornamos para casa e a curiosa da família já estava no portão, espiando os rumores da possível tragédia familiar.

Quando nos avistou, veio correndo para saber do acontecido. Para sua surpresa, contamos sobre o assunto da história em questão e ela ficou chateada por não ter havido nenhuma desordem ou fofoca devido ao barrigão da noiva.

Adriana Quezado