O menino, a Torre e o enigma...

O menino folheava com atenção e curiosidade às páginas de um livro; com atenção, para não perder nenhum detalhe, muitas vezes virava o livro de cabeça para baixo, aproximando-o ou afastando-o para visualizar melhor e entender àqueles intrigantes e maravilhosos desenhos. Sua curiosidade, no entanto voltou-se para uma misteriosa figura em especial.

O menino cresceu, aprendeu a falar vários idiomas inspirado em decifrar à magia e o enigma da Torre... O homem conheceu o mundo, conviveu com pessoas que moravam em diversas Torres, sua profissão era de apaziguador. Em suas viagens pode observar muitas Torres coloridas, verdadeiras Obras de Arte, mas nenhuma superava a beleza e mistério da “sua...”

Sempre que tinha um problema de difícil resolução ou se sentia perdido, olhava o desenho que trazia consigo, voltava então, àquele dia em que ainda menino viu pela primeira vez a Torre de Babel, de Escher e a aventura que seria entender sua mensagem. Entretanto, a melhor resposta foi a que obteve com a sabedoria e inocência de seus nove anos:

“Não são as várias Línguas que separam ou dificultam o entendimento entre os homens, mas sim, a ausência de uma linguagem única a do coração!"